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Anitta e Luciano Huck participam de ritual Kuarup no Xingu, detalhes vem à tona e surpreendem fãs

Por Felipe Dantas
18/ago/2025
Em Entretenimento
Anitta e Luciano Huck participam de ritual Kuarup no Xingu, detalhes vem à tona e surpreendem fãs

Anitta - Foto: Instagram

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A tradição cultural dos povos indígenas do Brasil se destaca pela riqueza e diversidade de seus rituais. Dentre essas práticas, o Kuarup, celebrado pelas comunidades do Alto Xingu, no Mato Grosso, emerge como um dos eventos mais emblemáticos. Recentemente, a participação de figuras conhecidas, como a cantora Anitta e o apresentador Luciano Huck, trouxe o ritual à tona na mídia, despertando a curiosidade sobre seu significado e sua execução. Além de assistir e documentar o evento, essas personalidades buscam compartilhar com o grande público a profundidade e a importância dessas tradições ancestrais.

Qual o significado do Kuarup no contexto indígena?

Anitta e Luciano Huck participam de ritual Kuarup no Xingu, detalhes vem à tona e surpreendem fãs
Anitta – Foto: Reprodução/Instagram @bob_kuikuro

O Kuarup, conforme descreve a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), é um evento que simboliza o término do período de luto e a liberação das almas dos falecidos para uma nova dimensão espiritual. Esta cerimônia é de fundamental importância para as comunidades do Alto Xingu, pois reafirma os laços sociais e espirituais entre os vivos e seus antepassados. O Kuarup é tradicional e respeitado, sendo realizado cerca de um ano após a morte de integrantes influentes das tribos ou parentes próximos. Durante o ritual, troncos de madeira decorados são posicionados no centro do pátio da aldeia, representando os indivíduos falecidos.

  • Preparação e Luto: O ritual é planejado com meses de antecedência. Os preparativos incluem a organização de grandes pescarias e a coleta de alimentos para os convidados. Durante esse período, os parentes do falecido permanecem em luto, evitando atividades de lazer. O Kuarup marca o fim desse ciclo de tristeza.
  • Troncos Sagrados: A parte central da cerimônia são os troncos de madeira, chamados de kuarups. Cada tronco representa um morto ilustre ou uma pessoa de grande importância para a comunidade. Eles são cortados, fincados no centro da aldeia e ricamente ornamentados com grafismos, penas e objetos que pertenciam ao falecido.
  • Lamentos e Celebração: O ritual começa com um período de lamento e choro por parte dos familiares, que se reúnem ao redor dos troncos. É um momento de despedida final. No entanto, o Kuarup não é apenas uma cerimônia de tristeza, mas também de celebração. Cânticos, danças, música e rituais de passagem são realizados para exaltar a vida dos que partiram.
  • Huka-huka: O ponto alto da celebração é a luta Huka-huka, um tipo de combate corporal. Guerreiros de diferentes aldeias, com os corpos pintados e enfeitados, competem entre si em um clima de respeito e camaradagem. A luta simboliza a força, a resistência e a união entre os povos.
  • Troca de Presentes: Ao final do ritual, há o Moitará, um momento de troca de presentes entre as etnias convidadas. É um gesto que reforça as alianças e o intercâmbio cultural.
  • Fim da Cerimônia: A festa se encerra com a retirada dos troncos, que são levados em procissão e jogados no rio. Isso simboliza a libertação da alma do morto, que agora pode seguir seu caminho para o mundo espiritual.

Ao longo do Kuarup, diversas atividades são realizadas, incluindo cantos religiosos, danças, rezas e lamentações que homenageiam os mortos. Esses elementos são fundamentais para a cerimônia, simbolizando respeito e lembrança pelos que se foram, ao mesmo tempo em que proporcionam um espaço de expressão cultural e artística para os participantes. Em um dos momentos mais aguardados, os troncos são levados ao rio Kuluene, onde são lançados durante a cerimônia, simbolizando a libertação das almas.

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Como foi a participação de Anitta e Luciano Huck no ritual?

Anitta e Luciano Huck participam de ritual Kuarup no Xingu, detalhes vem à tona e surpreendem fãs
Luciano Huck – Foto: Globo

Além de prestar homenagem aos falecidos, o Kuarup engloba rituais que assinalam o fim da fase de puberdade para as jovens da tribo. Estas meninas, após um período de reclusão que dura cerca de um ano, são apresentadas à comunidade como mulheres adultas aptas à vida em sociedade. Outro aspecto significativo do ritual é a prática do Huka Huka, uma luta tradicional em que jovens guerreiros medem forças, simbolizando força e destreza.

A participação dos artistas foi marcada por:

  • Gravação para o Domingão com Huck: A presença de Anitta e Luciano Huck na aldeia Kuikuro, para participar do ritual sagrado, foi parte de uma gravação especial. O objetivo é levar ao público nacional a valorização da diversidade cultural do Brasil e a importância de temas sociais relevantes.
  • Gesto de apoio: A visita foi encarada como um ato de reconhecimento e respeito à cultura indígena. O coletivo de comunicação indígena Mídia Indígena Oficial destacou que a presença dos artistas ajuda a fortalecer a visibilidade dos povos originários e da Amazônia.
  • Pinturas corporais: Anitta e Luciano Huck receberam pinturas corporais tradicionais de jenipapo e urucum, utilizadas para simbolizar força e resistência durante o ritual.
  • Declarações de Anitta: A cantora se mostrou emocionada com a experiência. Ela afirmou que é a primeira vez que tem a oportunidade de estar presente em um ritual como o Kuarup, mas reforçou seu compromisso com a causa. Em suas palavras, “Eu sei muito bem como é a força contrária para acabar com o território indígena e com a cultura. E a forma como vocês persistem e resistem. Comigo sempre puderam contar, desde as pequenas até as grandes coisas”.
  • Encontro com o Cacique Raoni: Após a participação no ritual, os artistas também visitaram o cacique Raoni Metuktire, uma das maiores lideranças indígenas do Brasil e um defensor histórico da Amazônia.

A recente participação de celebridades como Anitta e Luciano Huck tem provocado interesse e reflexão sobre o papel dessas personalidades em rituais tradicionais. Enquanto a presença midiática pode ajudar a disseminar o conhecimento e aumentar a compreensão sobre esses costumes, também existe um cuidado por parte dos líderes indígenas para garantir que o caráter sagrado e tradicional do rito não seja desvirtuado por essas presenças externas. A harmonia entre o respeito às tradições e a curiosidade moderna poderia trazer novas oportunidades de preservação e valorização cultural, desde que manejada de maneira sensível e respeitosa.

Anitta participando de ritual indígena 💜 pic.twitter.com/5XffDu26ET

— QG Bangnitta (@qgbangnitta) August 16, 2025

FAQ

  • O que é o Kuarup? O Kuarup é um ritual de passagem, uma celebração da vida e da morte que honra os entes queridos que faleceram ao longo do último ano. É um ritual realizado por diversas etnias indígenas da região do Alto Xingu, como os Kamayurá e os Kisêdjê.
  • Quando é realizado o Kuarup? O Kuarup acontece anualmente, geralmente no período da estação seca, entre julho e setembro. A data exata é decidida pelos líderes indígenas, que convidam outras aldeias e grupos para participar da celebração.
  • Quais são as atividades do Kuarup? O ritual é marcado por diversas atividades, como a preparação de alimentos e bebidas, lutas de Huka-Huka (uma forma de luta livre tradicional), rituais de choro e lamentação pelos mortos, e a celebração da nova fase de vida dos homenageados.
  • Qual é o significado dos troncos de madeira no ritual? Os troncos de madeira, chamados Kuarups, representam o espírito dos mortos que estão sendo honrados. Eles são decorados e colocados no centro da celebração. Ao final do ritual, os troncos são descartados, simbolizando a partida definitiva dos espíritos e a passagem de luto.
  • Como a participação de figuras conhecidas impacta o Kuarup? A participação de figuras públicas ou celebridades no Kuarup pode trazer mais visibilidade ao ritual, chamando a atenção para a cultura indígena e para a importância da preservação das tradições. Essa exposição pode gerar debates sobre a apropriação cultural, mas também pode ser uma oportunidade para destacar as questões enfrentadas pelas comunidades indígenas, como a proteção de suas terras e a preservação de sua cultura.
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