No trânsito urbano e rodoviário, a segurança dos motoristas e passageiros depende tanto da atenção ao volante quanto dos equipamentos disponíveis no veículo.
Entre os itens de segurança recomendados por especialistas, o martelo de emergência vem ganhando destaque nos últimos anos, embora não seja um item obrigatório no Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
O martelo de emergência é utilizado para quebrar vidros e cortar cintos de segurança em situações de risco, como acidentes com portas travadas, incêndios ou veículos submersos. Esse tipo de ferramenta já é comum em ônibus e alguns veículos de transporte coletivo, onde pode ser decisivo para salvar vidas.
Apesar de não existir lei federal que obrigue o uso desse item em carros de passeio, especialistas em segurança veicular apontam que a adoção voluntária pode aumentar as chances de sobrevivência em acidentes graves, principalmente em cenários onde o tempo de evacuação é curto.
Por que considerar ter um martelo de emergência no carro?
Estudos e casos reais mostram que, após uma colisão ou capotamento, a saída pelas portas pode ficar inviável.
Além disso, veículos elétricos ou híbridos — cada vez mais presentes nas ruas — podem oferecer riscos adicionais, como superaquecimento de baterias. Nessas situações, uma rota de fuga rápida pode fazer a diferença.
Como portar corretamente o martelo de emergência?
Para garantir sua eficácia, é importante que o martelo esteja:
- Ao alcance do motorista — preso ao console central, porta ou próximo ao banco;
- Com lâmina de corte afiada para cintos de segurança;
- Fixado com segurança, mas de forma que possa ser retirado rapidamente.
Importante lembrar
Até o momento, não há previsão no CTB que determine multa ou penalidade por não portar um martelo de emergência.
Sua adoção é, portanto, uma escolha preventiva e voluntária, mas que pode contribuir para a segurança de todos no veículo.
Em resumo, o martelo de emergência é um equipamento simples, acessível e potencialmente salvador em casos extremos.
Mesmo sem obrigatoriedade legal, manter um no carro é um ato de precaução que pode transformar um momento de perigo em uma oportunidade de sobrevivência.
