Durante a exibição do Live CNN nesta terça-feira (15/7), a jornalista Elisa Veeck protagonizou um momento inusitado ao se referir ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como “Bozo”. A menção aconteceu enquanto ela comentava a trajetória política do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
O apelido em questão se consolidou como uma forma pejorativa de se referir ao ex-mandatário, especialmente por parte de seus opositores. No momento em que a jornalista mencionou o termo, ficou claro o desconforto em estúdio, sendo possível notar uma breve interrupção no raciocínio e uma risada contida, característica de situações inesperadas em transmissões ao vivo. Rapidamente, o episódio se tornou assunto entre internautas, que debateram possíveis intenções e repercussões sobre o comentário, levando a discussões acaloradas em plataformas digitais.
Como foi a fala da jornalista sobre Bolsonaro?
🚨GAFE | Elisa Veeck “esqueceu” que estava apresentando um telejornal na CNN ao vivo e acabou chamando, sem querer, o ex-presidente Jair Bolsonaro de “Bozo”.
— Politiquei Br (@Politiquei_Br) July 15, 2025
Assista abaixo: pic.twitter.com/Z6Vn9oRLf0
“Tarcísio aparece publicamente, com mais ênfase, porque fora ministro de Jair Bolsonaro. E aí esse trampolim o trouxe aqui, inclusive a pedido de Ja… Do próprio Bozo… De Jair Bolsonaro… para que fosse governador do Estado de São Paulo.”, afirmou Elisa, soltando uma risada logo após perceber o deslize.
A expressão “Bozo” costuma ser usada por críticos de Bolsonaro como forma de zombaria. O apelido remete ao palhaço homônimo que fez sucesso em programas infantis exibidos pelo SBT nas décadas de 1980 e 1990.
Situações inesperadas em programas ao vivo, como foi o caso dessa referência ao ex-presidente, costumam repercutir de forma instantânea. Devido à natureza espontânea do jornalismo ao vivo, comentários e deslizes podem ter impacto significativo não apenas no ambiente da emissora, mas também no debate público em geral. Episódios como esse contribuem para a ampliação das discussões nas redes sociais, impulsionando hashtags, memes e comentários que circulam rapidamente pelo país.
Como as redes sociais reagiram?

A repercussão do comentário encontrou espaço principalmente nas plataformas digitais, onde se multiplicaram mensagens com pontos de vista variados. Muitos usuários expressaram desaprovação, interpretando o episódio como falta de respeito ou conduta inadequada de profissionais da imprensa. Outros defenderam que momentos como esse resultam da pressão do trabalho ao vivo. As principais reações incluíram:
- Viralização Instantânea: O trecho em que Elisa Veeck menciona “Bozo” rapidamente viralizou, sendo compartilhado exaustivamente em diversas plataformas como X (antigo Twitter) e TikTok.
- Divergência de Opiniões:
- Apoio e Divertimento: Muitos internautas reagiram com bom humor e apoio à jornalista, considerando a fala como um “ato falho” ou uma forma divertida de se referir ao ex-presidente. Perfis de oposição a Bolsonaro celebraram o ocorrido.
- Críticas e Indignação: Por outro lado, houve fortes críticas e indignação, especialmente por parte de apoiadores de Bolsonaro, que consideraram a atitude de Elisa Veeck como anti-profissional e desrespeitosa, questionando a imparcialidade da jornalista e da CNN Brasil.
- Discussão sobre Imparcialidade: O episódio reacendeu o debate sobre a imparcialidade da imprensa e a postura de jornalistas ao vivo, levantando questionamentos sobre a linha tênue entre a opinião pessoal e a objetividade jornalística.
Diante da constante vigilância das redes, qualquer deslize ou comentário acidental pode assumir grandes proporções. O impacto desses episódios ultrapassa a programação jornalística, influenciando discussões sobre responsabilidade da mídia, ética profissional e os desafios de trabalhar sob pressão no ambiente televisivo ao vivo.
Como a imprensa reage a gafes e ao uso de apelidos em sua cobertura?

O jornalismo, em situações como essa, costuma adotar posturas que reforçam compromissos com a isenção e o profissionalismo. Em muitos casos, emissoras emitem posicionamentos esclarecendo os fatos ou reafirmando orientações internas para evitar termos que possam ser interpretados como desrespeitosos ou tendenciosos. O objetivo principal é preservar a credibilidade da cobertura e garantir o respeito às figuras públicas, independentemente da posição ou convicção política dos profissionais envolvidos.
Em resumo, situações envolvendo apelidos políticos em transmissões jornalísticas levantam questões relevantes sobre os limites da linguagem, a influência da mídia no debate público e as reações da sociedade diante de episódios marcantes. O episódio envolvendo a referência ao ex-presidente Jair Bolsonaro ilustra como o ambiente ao vivo pode gerar discussões intensas e reforça a necessidade de atenção redobrada durante apresentações jornalísticas.