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“É um carro pequeno, pequeno, menor que um Gol, e isso que é interessante”, diz Renato Bellote, jornalista automotivo

Por Carlos Emanoel
10/jul/2025
Em Carros
"É um carro pequeno, pequeno, menor que um Gol, e isso que é interessante", diz Renato Bellote, jornalista automotivo

Renato Bellote - Fonte: (Instagram/@garagemdobellotetv )

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PAG Nick representa uma das mais interessantes criações da indústria automobilística brasileira, e segundo o jornalista automotivo Renato Bellote, apresentador do canal Garagem do Bellote TV (@garagemdobellotetv), esse pequeno esportivo nacional “esbanja estilo e criatividade nacional”. O especialista, que é colaborador das revistas Driver e YachtBrasil e tem vasta experiência no segmento automotivo brasileiro, destaca que encontrar um exemplar bem conservado desse raro fora de série é uma verdadeira descoberta.

Criado por Anísio Campos, renomado designer brasileiro, em parceria com Paulo Goulart da Dacon, o PAG Nick nasceu como um projeto ambicioso de criar um automóvel genuinamente nacional. O modelo mencionado por Bellote, um exemplar de 1990 com motor 2.0, representa uma das últimas unidades produzidas dessa série limitada que marcou a história automotiva do país.

Por que o PAG Nick usava o chassi da Saveiro encurtado em 34 centímetros?

A solução técnica adotada pelos criadores do PAG Nick era inovadora para a época e demonstrava engenhosidade nacional. O projeto partia de uma Volkswagen Saveiro zero quilômetro, que tinha seu chassi cortado em aproximadamente 34 centímetros entre a parede da caçamba e a suspensão traseira, eliminando o balanço traseiro original.

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Essa modificação permitia criar um carro compacto de apenas 3 metros de comprimento, menor que um Gol, mantendo a robustez e confiabilidade da plataforma Volkswagen. O processo de fabricação incluía a soldagem da suspensão traseira junto à parede da caçamba, seguida pela aplicação de nova carroceria em fibra de vidro projetada por Anísio Campos.

Qual a diferença entre as versões com motor 1.6 e 2.0 do PAG Nick?

O PAG Nick passou por uma evolução importante durante sua produção. Inicialmente lançado em 1987 com motor AP 1.6 refrigerado a água, desenvolvia 90 cavalos de potência e utilizava a plataforma encurtada da Saveiro. Essa primeira versão já impressionava pela relação peso-potência, pesando apenas 868 quilos.

A versão com motor AP 2.0, como a destacada por Bellote, chegou posteriormente utilizando a plataforma do Voyage e o mesmo propulsor do Santana. Com 112 cavalos de potência e 17,5 kgfm de torque, esse motor transformava o pequeno PAG Nick em um verdadeiro foguete para os padrões da época, oferecendo desempenho muito superior ao disponível em carros nacionais de porte similar.

Como Anísio Campos resolveu a questão da refrigeração no motor 2.0?

A adaptação do motor AP 2.0 do Santana no diminuto PAG Nick exigiu soluções criativas de Anísio Campos, especialmente para acomodar o propulsor maior no compartimento reduzido. O designer precisou reprojetar completamente a seção dianteira em fibra de vidro, criando um ressalto específico no capô para que o motor coubesse adequadamente.

Essa modificação, visível no sobressalto do capô mencionado por Bellote, era necessária para acomodar a tampa de válvulas do motor AP 2.0. O sistema de refrigeração também foi repensado para funcionar eficientemente no espaço disponível, demonstrando a capacidade técnica da equipe em superar limitações físicas do projeto original.

Quantas unidades do PAG Nick foram realmente produzidas no Brasil?

"É um carro pequeno, pequeno, menor que um Gol, e isso que é interessante", diz Renato Bellote, jornalista automotivo
PAG Nick – Créditos: (HydrenExzero, CC BY-SA 4.0 , via Wikimedia Commons)
  • Produção total estimada: Aproximadamente 130 unidades entre 1987 e 1991, considerando todas as versões
  • Raridade: Apenas 36 unidades da versão com chassi da Saveiro foram fabricadas inicialmente
  • Versões posteriores: A mudança para plataforma do Voyage permitiu maior produção, mas ainda limitada
  • Status atual: Considerado um dos fora de série mais raros do mercado brasileiro

A produção limitada do PAG Nick se deveu principalmente ao alto custo de fabricação e ao preço final elevado, que superava significativamente o valor dos modelos dos quais derivava. A chegada dos carros importados no início dos anos 1990 também contribuiu para o fim da produção.

Quais eram os equipamentos especiais que vinham no PAG Nick?

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Uma publicação compartilhada por Garagem do Bellote TV / Renato Bellote (@garagemdobellotetv)

  • Bancos Recaro: Assentos esportivos importados que ofereciam melhor sustentação lateral
  • Rodas BBS: Aros esportivos originais alemães que complementavam o visual diferenciado
  • Painel Satélite: Design exclusivo com instrumentação específica para o modelo
  • Volante quatro bolas: Característico dos esportivos Volkswagen da época, oferecendo melhor pegada
  • Capô em fibra: Construção mais leve que contribuía para a performance geral do veículo

O interior do PAG Nick era cuidadosamente equipado para proporcionar uma experiência esportiva completa. O conjunto óptico traseiro aproveitava componentes da Quantum, demonstrando a inteligência no aproveitamento de peças disponíveis na linha Volkswagen.

O que torna o PAG Nick relevante na história automotiva brasileira hoje?

O PAG Nick representa um momento único da indústria nacional, quando pequenas empresas brasileiras tinham coragem e recursos para desenvolver projetos audaciosos. Anísio Campos, falecido em 2019, deixou um legado importante no design automotivo brasileiro, tendo criado também outros modelos icônicos como o Puma GT e o famoso “ovinho” Dacon 828.

Para colecionadores e entusiastas como Renato Bellote, encontrar um PAG Nick em bom estado é descobrir um pedaço da história automotiva brasileira. Esses raros exemplares representam a criatividade e o espírito empreendedor nacional, características que marcaram uma época em que o Brasil buscava sua identidade própria no segmento automobilístico, longe das limitações impostas pelas grandes montadoras.

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