O uso do cinto de segurança no banco de trás tornou-se tema recorrente devido ao aumento da fiscalização e das campanhas educativas em 2025. Apesar de ser obrigatório desde os anos 90, muitos passageiros ainda ignoram a necessidade desse item, fato que pode acarretar penalidades e riscos graves. Com a legislação aprimorada, vale compreender o que está em jogo ao deixar de utilizar o cinto, mesmo quando se está longe do volante.
Evitar o acessório nos assentos traseiros pode iludir o passageiro quanto à sensação de proteção, sobretudo em trajetos curtos ou dentro do perímetro urbano. No entanto, os dados e estudos reforçam que o cinto minimiza lesões e pode ser a diferença entre a vida e a morte num acidente. Além do aspecto educativo, circular sem o equipamento de segurança implica em consequências financeiras e administrativas, especialmente depois das atualizações normativas recentes.
Quais são as regras para o uso do cinto de segurança no banco de trás?
A legislação brasileira, alinhada ao Código de Trânsito Brasileiro (CTB), determina o uso obrigatório do cinto de segurança em todos os bancos do veículo. Isso vale tanto para carros de passeio quanto para transporte coletivo de passageiros, caminhonetes e SUVs. Em 2025, a fiscalização se tornou mais rigorosa, abrangendo inclusive aplicativos de transporte e táxis. A tolerância é praticamente nula: não importa a distância percorrida ou o porte do automóvel, o condutor deve garantir que todos estejam devidamente afivelados.
O não cumprimento dessa norma caracteriza uma infração considerada grave. Para veículos fabricados a partir de 1999, já há a obrigatoriedade de instalação do cinto nos bancos traseiros, tornando inviável alegar desconhecimento ou ausência do equipamento. Os agentes de trânsito estão autorizados a autuar mesmo que a infração aconteça em vias urbanas ou rodovias, sem distinção.
Multa por não usar cinto de segurança no banco de trás: qual o valor em 2025?
Em 2025, a multa para quem descumpre a regra do cinto de segurança no banco traseiro foi reajustada para acompanhar os índices de inflação e a necessidade de aumentar a efetividade da fiscalização. O valor da autuação é de R$ 293,47, além de gerar cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) do responsável. A infração é categorizada como grave, conforme estabelecido pelo órgão nacional de trânsito.
A responsabilidade pelo pagamento da multa costuma gerar dúvidas. Segundo o CTB, cabe ao condutor do veículo garantir que todos os ocupantes estejam utilizando o cinto. Portanto, caso o passageiro do banco de trás esteja sem o acessório, a penalidade será direcionada ao motorista. É fundamental que, especialmente em corridas por aplicativo ou táxis, o condutor comunique a obrigação e só dê início à viagem após a devida acomodação de todos os ocupantes.
- Valor da multa em 2025: R$ 293,47
- Pontuação: 5 pontos na CNH
- Responsável: Condutor do veículo
- Categoria: Infração grave

Quais os riscos de andar sem cinto no banco traseiro?
A ausência do cinto de segurança nos bancos de trás representa ameaça tanto para quem está sem proteção quanto para os demais ocupantes. Em situações de colisão, passageiros desprotegidos podem ser arremessados contra bancos dianteiros, outros passageiros ou até mesmo para fora do veículo, aumentando a chance de ferimentos graves. O impacto pode multiplicar forças e causar danos irreversíveis ao caminheiro e ao condutor.
Estudos de órgãos de segurança viária apontam que o uso correto do cinto pode reduzir em até 75% o risco de fatalidades em acidentes. Os efeitos de uma frenagem brusca, mesmo em baixas velocidades, podem surpreender pelo potencial lesivo. Além disso, em ocorrências envolvendo crianças, o uso de dispositivos de retenção, como assentos e boosters, aliados ao cinto, também são obrigatórios, tornando-se parte integrante da responsabilidade do condutor.
- Em caso de fiscalização, a multa é aplicada no momento da constatação.
- O agente lavra o auto de infração digitalmente, direcionando ao registro do motorista do veículo.
- O pagamento da penalidade deve ser efetuado conforme os prazos determinados pelo Detran do respectivo estado.
- O não pagamento pode gerar inscrição em dívida ativa e outras consequências administrativas.
Como garantir a segurança e evitar penalidades no trânsito?
O respeito às regras do cinto de segurança banco de trás vai além da obediência à lei: trata-se de um compromisso com a vida e bem-estar de todos os ocupantes do veículo. Para evitar multas e riscos desnecessários, é recomendado realizar uma revisão periódica das condições dos cintos, verificar sempre se estão acessíveis e funcionais, além de orientar passageiros sobre a importância do uso.
Os órgãos de trânsito seguem promovendo campanhas educativas para ampliar a conscientização sobre os perigos de negligenciar o dispositivo. Instituições de ensino, empresas de transporte e plataformas de mobilidade colaboram nesse esforço, tornando o uso do cinto de segurança uma prática rotineira e automática para todos.
Adotar essa atitude preventiva contribui não só para reduzir acidentes e penalidades, mas também fortalece a cultura de respeito no trânsito, favorecendo trajetos mais seguros e tranquilos.