Desde 2020, o Brasil passou a adotar um novo padrão de identificação veicular: as placas Mercosul. Esse modelo foi implementado com o objetivo de padronizar as placas dos países membros do bloco, promovendo maior integração e facilitando a fiscalização em toda a região. A atualização trouxe mudanças visuais e funcionais, afetando veículos novos e, gradualmente, os já em circulação.
O novo sistema de placas Mercosul apresenta diferenças significativas em relação ao antigo modelo cinza. Além de um design mais moderno, o padrão visa aumentar a segurança, dificultando fraudes e clonagens. A transição para esse formato ocorreu de forma escalonada, com prazos definidos para diferentes categorias de veículos e situações específicas, como transferência de propriedade ou mudança de município.

O que são as placas Mercosul?
As placas Mercosul são um padrão unificado de identificação veicular adotado por países como Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. O principal objetivo dessa padronização é facilitar o trânsito de veículos entre as nações do bloco, além de melhorar os mecanismos de controle e fiscalização. O novo modelo substitui as antigas placas cinza e apresenta uma combinação alfanumérica composta por quatro letras e três números, em vez do formato anterior de três letras e quatro números.
O design das placas Mercosul inclui uma faixa azul na parte superior, onde está presente o nome e a bandeira do país de registro, além do símbolo do Mercosul. O fundo branco e os caracteres em preto tornam a leitura mais fácil, enquanto elementos de segurança, como QR Code e marca d’água, foram incorporados para dificultar falsificações.
Quais são as principais mudanças em relação ao modelo antigo?
Entre as principais diferenças entre as placas Mercosul e o padrão anterior, destacam-se:
- Sequência alfanumérica: O novo formato utiliza quatro letras e três números, ampliando a quantidade de combinações possíveis.
- Design padronizado: Todas as placas seguem o mesmo visual nos países participantes, com a faixa azul superior e elementos de identificação nacional.
- Recursos de segurança: O QR Code permite a verificação de autenticidade, enquanto a marca d’água dificulta a clonagem.
- Fim da identificação por município: As placas não trazem mais o nome da cidade, apenas o estado de registro.
- Uso de cores para categorias: As cores dos caracteres indicam a categoria do veículo, como preto para particulares, vermelho para comerciais e azul para veículos oficiais.
Quando é obrigatório trocar para a placa Mercosul?
A obrigatoriedade da placa Mercosul não se aplica a todos os veículos automaticamente. A troca é exigida em situações específicas, como:
- Primeiro emplacamento de veículos novos.
- Transferência de propriedade, quando o veículo muda de dono.
- Mudança de município ou estado de registro.
- Substituição de placas danificadas ou ilegíveis.
Veículos que não se enquadram nessas situações podem continuar utilizando o modelo antigo até que uma dessas condições ocorra.
Quais as vantagens das novas placas Mercosul?
O novo padrão traz benefícios tanto para órgãos de trânsito quanto para proprietários de veículos. Entre as principais vantagens, destacam-se:
- Maior segurança: Os recursos tecnológicos dificultam fraudes e clonagens.
- Padronização regional: Facilita o trânsito internacional entre países do Mercosul.
- Facilidade de fiscalização: O QR Code permite consultas rápidas sobre a situação do veículo.
- Durabilidade: O material utilizado nas placas é mais resistente, aumentando sua vida útil.
Desde a implementação das placas Mercosul, o processo de identificação veicular tornou-se mais eficiente e seguro. A expectativa é que, ao longo dos próximos anos, todos os veículos em circulação no Brasil estejam utilizando o novo padrão, acompanhando a tendência dos demais países do bloco. Para quem pretende comprar, vender ou transferir um veículo, é importante estar atento às regras e prazos estabelecidos pelos órgãos de trânsito.