O ex-jogador de futebol Alexandre Pato tomou uma atitude solidária ao oferecer apoio à família de Juliana Marins, brasileira que faleceu durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia. A iniciativa do ex-atacante ganhou destaque após ele se disponibilizar para custear todos os procedimentos necessários para o traslado do corpo de Juliana ao Brasil. O contato entre Pato e os familiares foi realizado por meio das redes sociais, conforme confirmado pela assessoria do canal SBT, onde atualmente atua como comentarista esportivo.
Juliana Marins, de 26 anos, foi encontrada sem vida após quatro dias desaparecida em uma área de difícil acesso no Monte Rinjani. A jovem realizava uma trilha guiada quando sofreu uma queda em uma ribanceira, ficando presa em uma encosta isolada. As buscas envolveram diversas equipes de resgate, que enfrentaram condições climáticas adversas e utilizaram recursos como helicópteros e equipamentos especializados para localizar a vítima.
Como ocorreu o acidente envolvendo Juliana Marins?
O acidente aconteceu durante a madrugada de sábado (21/6), em um dos trechos mais arriscados da trilha que leva ao topo do Monte Rinjani, na ilha de Lombok. Juliana participava de uma excursão guiada quando perdeu o equilíbrio e caiu em uma ribanceira. A região, conhecida como Cemara Nunggal, está situada entre 2.600 e 3.000 metros de altitude, o que dificultou o acesso das equipes de resgate e prolongou as operações de busca.
Segundo informações divulgadas pela família, Juliana ficou sem acesso a água, comida ou abrigo durante o período em que esteve desaparecida. O resgate mobilizou seis equipes, além do apoio aéreo, para superar os desafios impostos pelo terreno montanhoso e pelas condições meteorológicas instáveis.
- Local e atividade: Juliana estava realizando uma trilha no vulcão Monte Rinjani, na ilha de Lombok, Indonésia. O local é conhecido por sua beleza, mas também por ser desafiador, com trechos íngremes, solo úmido e pedras escorregadias.
- A queda: Ela tropeçou, escorregou e caiu de um penhasco na borda da cratera do vulcão. A queda inicial foi de aproximadamente 300 metros.
- Deslocamento: Após a queda, ela continuou a deslizar pelo terreno, sendo avistada por drones em pontos cada vez mais profundos. O corpo foi encontrado a cerca de 600-650 metros de distância do ponto inicial da queda.
- Condições do local: O terreno é rochoso e instável, e as condições climáticas, com neblina e sereno, dificultaram o resgate e teriam tornado o local ainda mais escorregadio.
- Espera por resgate: Juliana ficou quase quatro dias à espera de um resgate. As buscas foram dificultadas pela complexidade do terreno, pela profundidade do local onde ela estava e pelas condições climáticas adversas, que impediam o uso de helicópteros e tornavam a descida perigosa para as equipes.
- Localização: Drones com sensores térmicos foram utilizados nas buscas, e Juliana foi localizada no domingo e segunda-feira, inicialmente com sinais de vida, mas imóvel, a cerca de 500 metros de profundidade.
- Confirmação da morte: Ela foi encontrada sem vida pelas equipes de resgate na terça-feira, 24 de junho de 2025 (horário local), e a morte foi confirmada pela família e pelo Itamaraty.
- Acusações de negligência: A família de Juliana e uma amiga que a acompanhava criticaram a demora e a forma como o resgate foi conduzido, alegando negligência por parte das equipes e autoridades locais.
Quais foram as ações de resgate e apoio à família?
O trabalho das equipes de resgate foi intenso e exigiu o uso de equipamentos como furadeiras industriais para abrir caminho até a área onde Juliana estava. A operação contou com o envolvimento de profissionais locais e o suporte de helicópteros, que auxiliaram na localização e no transporte do corpo. A confirmação do falecimento foi feita pelos próprios familiares por meio das redes sociais, trazendo à tona a mobilização de pessoas e entidades para apoiar a família nesse momento delicado.
- Equipes de resgate: Seis grupos atuaram simultaneamente nas buscas.
- Equipamentos utilizados: Helicópteros e ferramentas especializadas para acessar a encosta.
- Comunicação: A família manteve o público informado sobre o andamento das buscas pelas redes sociais.
Como Alexandre Pato reagiu ao caso?
Alexandre Pato, conhecido por sua trajetória no futebol brasileiro e internacional, demonstrou solidariedade ao se oferecer para arcar com todos os custos do traslado do corpo de Juliana Marins para o Brasil. O contato foi feito de maneira discreta, sem exposição midiática, conforme informado pela assessoria do SBT. O ex-atacante optou por não conceder entrevistas sobre o assunto, respeitando o momento da família e a natureza pessoal do gesto.
Esse tipo de apoio, especialmente em situações que envolvem grandes distâncias e procedimentos internacionais, pode ser fundamental para aliviar parte do sofrimento dos familiares, que enfrentam não apenas a dor da perda, mas também questões logísticas e financeiras para repatriar o ente querido.
O que é importante saber sobre trilhas em áreas de risco?
Atividades de aventura, como trilhas em vulcões, exigem preparação adequada e atenção redobrada aos riscos envolvidos. Locais como o Monte Rinjani apresentam desafios naturais, incluindo terrenos íngremes, mudanças bruscas de clima e áreas de difícil acesso. Recomenda-se sempre buscar orientação de guias experientes, utilizar equipamentos de segurança e informar familiares sobre o roteiro planejado.
- Verificar as condições climáticas antes de iniciar a trilha.
- Seguir as orientações dos guias locais e respeitar os limites do grupo.
- Levar suprimentos básicos, como água, alimentos e itens de primeiros socorros.
- Evitar trilhas durante a noite ou em condições adversas.
- Manter contato regular com familiares ou amigos durante a viagem.
O caso de Juliana Marins reforça a importância da segurança em atividades de ecoturismo e destaca a relevância do apoio solidário em momentos de dificuldade. A atitude de Alexandre Pato e a mobilização das equipes de resgate demonstram como ações coletivas podem fazer diferença em situações de emergência.
