A morte de Amanda Caroline de Almeida, uma promotora de eventos de 31 anos, chocou a sociedade ao ser revelada em 2025. Amanda, que havia participado de um quadro de casais no SBT com seu ex-marido, Carlos Eduardo de Souza Ribeiro, foi vítima de um crime brutal. Carlos Eduardo confessou ter assassinado Amanda e jogado seu corpo no Rio Tietê, o que resultou em sua prisão preventiva.
O casal manteve um relacionamento por 16 anos e teve três filhos, de 14, 7 e 5 anos. No entanto, estavam separados há cerca de dois meses quando o crime ocorreu. Na noite fatídica, Amanda havia deixado os filhos na casa do ex-marido para sair com uma amiga. Ao retornar, pediu para ser deixada a algumas quadras de casa ao perceber que o carro de Carlos Eduardo estava estacionado na rua.
O que se seguiu ao assassinato?
Inicialmente, o ex-marido negou qualquer envolvimento no desaparecimento de Amanda, alegando que o carro estava estacionado devido a problemas mecânicos. No entanto, vídeos de segurança mostraram outra realidade, levando-o a confessar o crime. Uma segunda pessoa, vista nas imagens ajudando Carlos a carregar o corpo, está sendo procurada pela Polícia Civil.
Carlos Eduardo foi preso em flagrante, acusado de feminicídio e ocultação de cadáver. Em nota, sua defesa afirmou que ele e o outro suspeito participaram de uma audiência de custódia, onde a Justiça decidiu pela prisão preventiva. A defesa também mencionou que ambos os suspeitos têm cooperado com as autoridades.

Qual foi a resposta do povo?
A morte de Amanda gerou uma onda de comoção e revolta. Amigos e familiares lamentaram a perda, destacando a alegria que ela trazia para a vida das pessoas ao seu redor. A publicitária Carol Mackert, amiga da vítima, expressou sua tristeza em uma publicação nas redes sociais, pedindo o fim da violência contra as mulheres.
Além disso, a tragédia trouxe à tona discussões sobre a segurança das mulheres e a necessidade de medidas mais eficazes para prevenir casos de feminicídio. A sociedade se mobilizou em apoio à família de Amanda, exigindo justiça e mudanças significativas nas políticas de proteção às mulheres.
Implicações legais do feminicídio para o ex-marido
O caso de Amanda Caroline de Almeida levanta questões importantes sobre o sistema de justiça e a proteção das vítimas de violência doméstica. A prisão preventiva de Carlos Eduardo é um passo inicial, mas muitos defendem que são necessárias reformas mais amplas para garantir que crimes como este sejam prevenidos e punidos de forma eficaz.
Especialistas em direito argumentam que é crucial melhorar o suporte às vítimas e implementar programas educacionais que abordem a violência de gênero desde cedo. Além disso, a sociedade civil continua a pressionar por mudanças legislativas que reforcem a segurança e os direitos das mulheres.’