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Início Saúde

Governo anuncia três marcas de café impróprio para consumo; veja lista

Por Felipe Dantas
23/maio/2025
Em Saúde
Governo anuncia três marcas de café impróprio para consumo; veja lista

Café - Créditos: depositphotos.com / EdZbarzhyvetsky

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O Ministério da Agricultura anunciou nesta sexta-feira (25/5) que três marcas de produtos identificados como “pó para preparo de bebida sabor café” — conhecidos popularmente como “café fake” — foram classificadas como impróprias para o consumo. As marcas envolvidas são Melissa, Pingo Preto e Oficial.

Embora esses produtos não sejam tecnicamente pó de café, eles podem enganar os consumidores por adotarem embalagens semelhantes às de marcas tradicionais. A verdadeira natureza do item — descrita em letras pequenas como “pó para preparo de bebida sabor café” — costuma passar despercebida. O preço mais baixo também contribui para a confusão.

Como as marcas se posicionaram sobre a decisão do governo?

Governo anuncia três marcas de café impróprio para consumo; veja lista
Lotes das marcas – Foto: Ministério da Agricultura

Segundo informações do portal g1, a empresa responsável pelo produto Melissa afirmou que o item não é comercializado nem rotulado como “café torrado e moído”, e explicou que utiliza uma formulação alternativa, permitida legalmente, que não se baseia exclusivamente em grãos de café.

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Os produtos foram apreendidos em fevereiro, e na ocasião o governo já havia informado que os ingredientes analisados não atendiam aos critérios para serem considerados alimentos. No entanto, os nomes das marcas só foram divulgados agora.

Hugo Caruso, diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov), esclareceu que as análises constataram a ausência total de café nos produtos, que seriam compostos por resíduos agrícolas, ou seja, o que chamou de “lixo da lavoura”.

Exames laboratoriais identificaram a presença de materiais estranhos e impurezas em níveis acima do permitido — o limite máximo estabelecido pela legislação é de 1%. Entre os contaminantes encontrados estão pedras, areia, sementes de plantas daninhas, galhos, folhas e cascas. Também foram detectadas micotoxinas em quantidade superior ao aceitável por lei.

Por que produtos são desclassificados?

Recentemente, algumas marcas foram desclassificadas após análises laboratoriais detectarem a presença de matérias estranhas e impurezas acima do limite permitido pela legislação. Segundo as normas, o limite é de 1% para essas substâncias. Matérias estranhas podem incluir pedras, areia e sementes de outras espécies vegetais, enquanto impurezas podem ser galhos, folhas e cascas.

Além disso, foi identificado que os lotes continham níveis de micotoxinas superiores ao tolerado. Micotoxinas são compostos tóxicos produzidos por fungos que podem contaminar alimentos e bebidas, representando um risco à saúde.

Como diferenciar café do ‘café fake’?

Para os consumidores, a principal orientação é verificar atentamente a embalagem do produto. A descrição “pó para preparo de bebida sabor café” geralmente está em letras pequenas na parte inferior dos pacotes. Essa é uma indicação clara de que o produto não é café puro.

Além disso, é aconselhável prestar atenção à lista de ingredientes. Produtos que não são 100% café geralmente contêm aditivos ou outros componentes que alteram a composição original do café.

O que fazer se adquiriu um produto desclassificado?

O Ministério orienta que consumidores que tenham adquirido produtos desclassificados deixem de consumi-los imediatamente. É possível solicitar a substituição do produto com base no Código de Defesa do Consumidor. Caso esses produtos ainda estejam sendo vendidos, é importante comunicar a ocorrência através do canal oficial Fala.BR, informando o nome e endereço do estabelecimento onde a compra foi realizada.

Quais as polêmicas envolvendo o ‘café fake’?

A confusão entre café e pó sabor café pode levar a experiências de consumo insatisfatórias e até mesmo a riscos à saúde, caso os produtos contenham impurezas ou micotoxinas em níveis elevados. Além disso, a prática de imitar embalagens de marcas famosas pode ser considerada enganosa, prejudicando tanto consumidores quanto produtores de café legítimo.

As principais polêmicas envolvem:

  • Adulteração da composição: O principal problema é que o “café fake” não é feito unicamente do grão de café. Em vez disso, é composto por uma mistura de cascas, palha, folhas e outros resíduos do beneficiamento do café, além de outros ingredientes como milho, cevada, aveia e até mesmo subprodutos da lavoura, como paus e galhos. Em alguns casos, a adulteração pode incluir borra de café solúvel, açúcar caramelizado e semente de açaí torrada. A legislação brasileira permite até 1% de impurezas naturais (como cascas e folhas) no café, mas a adição intencional de outros ingredientes é considerada fraude.
  • Engano ao consumidor: As embalagens desses produtos são frequentemente muito semelhantes às do café tradicional, com descrições como “bebida sabor café” ou “produto à base de café” em letras pequenas. Isso leva muitos consumidores a comprar o produto pensando que é café puro, principalmente devido ao preço significativamente mais baixo.
  • Riscos à saúde: A ingestão desses produtos adulterados pode trazer riscos à saúde, pois não há garantia sobre a sua composição completa nem certificação de pureza e qualidade. Substâncias artificiais como corantes, aromatizantes e adoçantes sintéticos podem estar presentes. Além disso, a presença de impurezas e resíduos não comestíveis pode causar problemas gastrointestinais e outros efeitos negativos a longo prazo.
  • Concorrência desleal: A venda de “café fake” a preços muito abaixo do café puro prejudica os produtores e indústrias que seguem as boas práticas e a legislação, criando uma concorrência desleal e afetando toda a cadeia produtiva do café no Brasil.
  • Fiscalização e regulamentação: Há um debate sobre a necessidade de uma regulamentação mais rigorosa e métodos analíticos mais avançados para a detecção de fraudes. Órgãos como o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em conjunto com a Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), têm atuado na fiscalização e na desclassificação de lotes e marcas que não cumprem os padrões de qualidade. Recentemente, em maio de 2025, algumas marcas foram desclassificadas por conterem “matérias estranhas e impurezas acima do limite permitido”.

Para evitar o “café fake”, os consumidores são aconselhados a:

  • Ler atentamente o rótulo: Verificar se o produto lista “grão de café” como ingrediente principal e evitar termos como “bebida sabor café” ou “produto à base de café”.
  • Verificar os ingredientes: Se a embalagem não especificar o tipo de café (torrado em grão ou torrado e moído) ou listar outros ingredientes além do café, desconfiar.
  • Observar o preço: Preços muito abaixo do mercado podem indicar a presença de substitutos e baixa qualidade.
  • Procurar selos de qualidade: Selos de certificação, como o da ABIC, indicam que o café foi testado e aprovado.
  • Desconfiar de sabor e aroma inadequados: Um café de qualidade deve apresentar características agradáveis.

Portanto, é essencial que os consumidores estejam bem informados e atentos ao que estão comprando, garantindo que suas expectativas sejam atendidas e que sua saúde não seja comprometida.

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