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Início Tecnologia

Startup aposta alto, mas maior drone agrícola do mundo não funciona e gera demissões em SP

Por Felipe Dantas
23/maio/2025
Em Tecnologia
Startup aposta alto, mas maior drone agrícola do mundo não funciona e gera demissões em SP

Harpia P-71 - Foto: Divulgação/Psyche Aerospace

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A startup brasileira Psyche Aerospace, conhecida por sua inovação no setor agrícola, ganhou notoriedade ao anunciar o Harpia P-71, considerado o maior drone agrícola do mundo. O projeto prometia revolucionar a pulverização de lavouras, atraindo a atenção de investidores globais. No entanto, segundo informações do Metrópoles, a empresa enfrenta atualmente uma crise significativa, resultando na descontinuação do projeto e na demissão de 130 funcionários em sua sede em São José dos Campos, SP.

O Harpia P-71, idealizado por Gabriel Leal, um jovem de 24 anos, era um drone movido a etanol e eletricidade, com capacidade para transportar até 400 kg de produtos. Apesar do entusiasmo inicial e do sucesso em eventos do setor agro, a Psyche Aerospace encontrou obstáculos técnicos e financeiros que atrasaram o desenvolvimento do projeto.

Por que o projeto Harpia P-71 foi descontinuado?

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Uma publicação compartilhada por Psyche Aerospace (@psycheaerospace)

O projeto Harpia P-71 enfrentou desafios significativos que culminaram em sua descontinuação. A empresa havia captado mais de R$ 19 milhões para o desenvolvimento do drone, mas dificuldades técnicas e a necessidade de novos investimentos impediram o avanço. Em 2024, a Psyche tentou abrir uma nova rodada de investimentos, sem sucesso, o que agravou a situação financeira da empresa.

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Em uma nota publicada no LinkedIn, a Psyche Aerospace explicou que a divisão de hardware exigiria um investimento de tempo e recursos consideráveis, além de novos aportes de capital que levariam tempo para serem concretizados. A decisão de focar na divisão de software foi tomada para otimizar recursos e concentrar esforços onde há maior potencial de impacto.

Os principais motivos para a descontinuação incluem:

  • Falta de novos investimentos: A startup não conseguiu atrair novos aportes financeiros significativos. O projeto consumia milhões de reais por mês, tornando a operação insustentável sem capital adicional. A Psyche Aerospace tentou uma nova rodada de investimentos no início de 2024, buscando R$ 50 milhões, mas não obteve sucesso.
  • Custos elevados de operação e produção: Drones de grande porte, como o Harpia P-71, enfrentam desafios de custo que podem inviabilizar sua operação. A troca constante de baterias e a complexidade de documentação e engenharia para esses equipamentos também contribuíram para os custos elevados.
  • Problemas técnicos e de escala: Embora o drone tenha sido desenvolvido com tecnologias inovadoras, a escala de produção e a superação de desafios técnicos em um equipamento tão grande se mostraram um obstáculo. Problemas que seriam desprezíveis em drones menores se tornam significantes em um equipamento de porte tão elevado.
  • Má gestão financeira (alegações): Embora a empresa negue, fontes do mercado apontam para uma possível má gestão financeira, com aluguel de carros de luxo e altos salários para a diretoria, o que teria contribuído para a crise.
  • Dificuldade em obter novos clientes: Apesar do interesse inicial, a startup teria enfrentado dificuldades em converter as cartas de intenção em contratos efetivos e em expandir sua base de clientes.

Quais os próximos passos para a startup?

Apesar da crise atual, a Psyche Aerospace não descarta o projeto Harpia P-71. Segundo Gabriel Leal, o projeto está em um estágio de “congelamento” estratégico, aguardando o momento oportuno para ser retomado. A empresa decidiu concentrar seus esforços na divisão de software, que tem mostrado crescimento promissor e resultados significativos.

Essa mudança de foco permite à Psyche otimizar seus recursos e direcionar sua energia para áreas com maior potencial de impacto imediato. A empresa acredita que, ao fortalecer sua divisão de software, poderá garantir a excelência que almeja e, eventualmente, retomar o projeto Harpia P-71 quando as condições forem mais favoráveis.

Qual o impacto para o setor de drones agrícolas?

Harpia P-71 – Foto: Divulgação/Psyche Aerospace

A descontinuação do Harpia P-71 representa um revés para o setor de drones agrícolas, que aguardava ansiosamente por inovações que pudessem aumentar a eficiência na pulverização de lavouras. No entanto, a situação da Psyche Aerospace destaca a importância de um planejamento financeiro robusto e da capacidade de adaptação em um mercado em rápida evolução.

O caso da Psyche serve como um lembrete das complexidades envolvidas no desenvolvimento de tecnologias de ponta e da necessidade de equilibrar inovação com viabilidade financeira. O setor de drones agrícolas continua a ser promissor, mas requer estratégias bem definidas para superar os desafios inerentes ao desenvolvimento de novas tecnologias.

A trajetória da Psyche Aerospace com o Harpia P-71 ilustra os desafios enfrentados por startups no setor de tecnologia agrícola. Embora o projeto tenha sido descontinuado, a empresa continua comprometida com a inovação e busca fortalecer sua posição no mercado por meio de sua divisão de software. O futuro do Harpia P-71 permanece incerto, mas a Psyche está determinada a encontrar o momento certo para retomar seu desenvolvimento.

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