Em abril de 2025, a Polícia Civil de São Paulo iniciou uma investigação sobre a morte de Fernanda Reinecke Bonin, uma professora de 42 anos, cujo corpo foi encontrado na manhã de segunda-feira (28/4) em um terreno baldio na Vila da Paz, zona sul da cidade. Inicialmente registrado como latrocínio, o caso agora está sendo analisado como possível homicídio, dado os indícios de estrangulamento encontrados no local.
O corpo de Fernanda foi descoberto com um cadarço envolto em seu pescoço, sugerindo que ela pode ter sido vítima de um crime violento. A Divisão de Homicídios do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) está conduzindo a investigação, revisando imagens de câmeras de segurança e entrevistando familiares para reunir evidências que possam esclarecer o ocorrido.
Como foi o desaparecimento de Fernanda Bonin?

Fernanda Bonin foi vista pela última vez na noite de domingo, 27 de abril, quando saiu de carro do prédio onde morava no Jaguaré. Segundo o boletim de ocorrência, sua esposa, Fernanda Fazio, relatou que a professora estava a caminho de socorrê-la, pois o carro de Fazio havia quebrado em uma avenida próxima. Após esperar por cerca de 30 minutos, o carro voltou a funcionar, e Fazio seguiu para casa, onde não obteve informações sobre a saída de Bonin.
No dia seguinte, ao perceber que Fernanda não compareceu ao trabalho, Fazio acionou a Polícia Militar e revisou as imagens de segurança do prédio, que mostraram a professora saindo sozinha em um Hyundai Tucson às 18h50. O veículo ainda não foi localizado, o que inicialmente levou a polícia a registrar o caso como latrocínio.
Qual a reviravolta no caso?
A reviravolta no caso do desaparecimento de Fernanda Bonin se deu com a descoberta do corpo da professora. Inicialmente tratada como desaparecimento, a investigação tomou outro rumo com os seguintes pontos:
- Encontro do corpo: Fernanda Bonin, que estava desaparecida desde o domingo (27/04), foi encontrada morta na manhã de segunda-feira (28/04) em um terreno baldio próximo ao Autódromo de Interlagos, na zona sul de São Paulo.
- Sinais de violência: O corpo da professora apresentava sinais de estrangulamento, com um cadarço enrolado no pescoço.
- Mudança na investigação: O caso, que inicialmente era tratado como desaparecimento, passou a ser investigado pela Polícia Civil como homicídio, embora tenha sido registrado inicialmente como latrocínio (roubo seguido de morte).
- Carro e celular desaparecidos: O veículo Hyundai Tucson prata de Fernanda e seu aparelho celular não foram encontrados pela polícia, o que inicialmente levantou a suspeita de roubo.
- Depoimento da companheira: A companheira de Fernanda relatou que a professora saiu de casa para socorrê-la, pois seu carro havia quebrado. No entanto, Fernanda não chegou ao encontro.
- Investigação em andamento: A polícia busca agora identificar o autor do crime e entender as circunstâncias da morte, investigando se Fernanda foi abordada aleatoriamente ou se o crime foi premeditado.
Como o corpo da professora foi encontrado?
Na manhã de segunda-feira, 28 de abril, a Polícia Militar foi chamada para um terreno na Avenida João Paulo da Silva, onde encontrou o corpo de Fernanda Bonin. O local, próximo ao Rio Jurubatuba, apresentava sinais de estrangulamento, com um cordão semelhante a um cadarço de calçado enrolado em seu pescoço. O celular da professora não foi encontrado nas proximidades.
Imagens de câmeras de monitoramento foram localizadas nas imediações e estão sendo analisadas como parte da investigação. A Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirmou que a natureza da ocorrência pode ser revisada conforme o inquérito avança, sem prejuízo à investigação.
Quem era Fernanda Reinecke Bonin?
Fernanda Reinecke Bonin era uma dedicada professora de matemática na Beacon School, onde lecionava para adolescentes. A escola expressou profundo pesar pelo falecimento da professora, destacando sua dedicação e impacto positivo na vida de muitos estudantes e colegas. A instituição está oferecendo apoio à comunidade escolar durante este momento difícil.
“Fernanda marcou profundamente a vida de muitos estudantes e colegas com sua dedicação, gentileza e compromisso com a educação, e deixará muita saudade. É uma notícia que impacta toda nossa comunidade escolar”, diz a nota da escola.
Fernanda era casada com Fernanda Fazio há oito anos, e juntas tinham dois filhos. Embora não morassem mais juntas há cerca de um ano, o casal estava em terapia. Segundo Fazio, Fernanda era muito querida por todos que a conheciam.