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Início Economia

Penhora de salário: o que diz a lei no contexto do caso Ana Hickmann

Por Livia Andrade
06/abr/2025
Em Economia
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Salário. Créditos: depositphotos.com / thenews2.com

Entendendo a penhora de salário no Brasil

A penhora de salários é um tema complexo e muitas vezes controverso no Brasil. Trata-se de uma medida judicial que visa garantir o pagamento de dívidas, vinculando parte do patrimônio de uma pessoa ao credor. No entanto, a legislação brasileira protege, em grande parte, os salários, aposentadorias e pensões, classificando-os como impenhoráveis. Contudo, existem exceções que permitem a penhora de salários em situações específicas.

Recentemente, o caso da apresentadora Ana Hickmann trouxe à tona a discussão sobre a penhora de salários. A Justiça de São Paulo determinou a penhora de parte de seus rendimentos devido a uma dívida com o Banco Original. A apresentadora nega a existência do empréstimo, e o caso ainda está em análise judicial. Esse exemplo ilustra as complexidades envolvidas na penhora de salários e as circunstâncias em que ela pode ocorrer.

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Créditos: depositphotos.com / rmcarvalhobsb

Quando a penhora de salários é permitida?

Embora a regra geral seja a impenhorabilidade dos salários, existem exceções previstas em lei. Dívidas de pensão alimentícia são um exemplo clássico, onde a penhora de parte da remuneração é permitida. Além disso, se a remuneração do devedor ultrapassar 50 salários-mínimos, a penhora de parte dos salários pode ser autorizada, mesmo que a dívida não seja de natureza alimentar.

Em casos excepcionais, a Justiça pode permitir a penhora de até 30% do salário, desde que isso não comprometa a subsistência do devedor e de sua família. Essa flexibilização ocorre principalmente quando há indícios de abuso na proteção da impenhorabilidade para evitar o cumprimento de obrigações financeiras.

Quais são os limites e proteções na penhora de salário?

O princípio da dignidade da pessoa humana é um dos pilares que orientam as decisões judiciais sobre a penhora de salários. A legislação e a jurisprudência buscam garantir que o devedor não seja privado integralmente de sua remuneração. Assim, mesmo quando parte do salário é penhorada, o valor restante deve ser suficiente para assegurar o sustento do devedor e de sua família.

É importante destacar que a penhora de salários não impede o devedor de continuar exercendo suas atividades profissionais. O processo de penhora é conduzido de forma a respeitar os limites legais e garantir que o devedor mantenha condições mínimas de subsistência.

Como funciona o processo?

O processo de penhora de salários envolve várias etapas, começando com a decisão judicial que autoriza a medida. Em seguida, o empregador do devedor é notificado para reter a parte penhorada do salário e transferi-la ao credor. Durante todo o processo, o devedor tem o direito de contestar a penhora, especialmente se houver dúvidas sobre a validade da dívida ou a legalidade do procedimento.

No caso de Ana Hickmann, por exemplo, a defesa questiona a validade das assinaturas eletrônicas no contrato com o Banco Original, alegando que não foram assinadas pela apresentadora. A perícia sobre essas assinaturas é uma etapa crucial para determinar a legitimidade da dívida e, consequentemente, da penhora.

Considerações Finais sobre a Penhora de Salários

A penhora de salários é uma ferramenta importante para garantir o cumprimento de obrigações financeiras, mas deve ser aplicada com cautela para não violar os direitos fundamentais do devedor. A legislação brasileira estabelece limites claros para proteger a dignidade e a subsistência do devedor, permitindo a penhora apenas em situações específicas e bem justificadas.

Casos como o de Ana Hickmann destacam a importância de uma análise cuidadosa e criteriosa por parte do Judiciário, garantindo que a penhora de salários seja conduzida de forma justa e legal. A proteção dos direitos do devedor, aliada à necessidade de cumprimento das obrigações financeiras, é um equilíbrio delicado que a Justiça busca manter.

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