Nos últimos anos, a narrativa dominante na mídia e em círculos acadêmicos tem sido a de pintar a direita como o grande vetor de ódio e intolerância no mundo. Acusações de extremismo, discursos inflamados e suposta radicalização são jogadas constantemente contra conservadores, como se fossem os únicos capazes de transbordar os limites do debate civilizado. No entanto, a realidade prática desmente essa visão enviesada. Enquanto a direita é acusada de retórica agressiva, é a esquerda que, com frequência alarmante, transforma palavras em ações ferozes — e muitas vezes violentas.
Um exemplo cristalino disso são os ataques às lojas e concessionárias da Tesla, empresa fundada por Elon Musk, um empreendedor que se tornou um símbolo de resistência ao establishment progressista. Esses atos de vandalismo, que vão desde pichações até tentativas de incendiar instalações, não são apenas uma demonstração de imaturidade política; são a prova viva de uma esquerda doente, incapaz de lidar com a divergência sem recorrer à destruição. O que motiva esses ataques? O simples fato de que Musk, com sua visão pragmática e sua recusa em se curvar ao politicamente correto, tornou-se um alvo de ódio visceral para os autoproclamados defensores da justiça social.
Esquecem-se, convenientemente, de que os carros da Tesla não são apenas símbolos de inovação ou propriedade de um bilionário controverso. Dentro desses veículos estão famílias, crianças, pessoas comuns que nada têm a ver com as cruzadas ideológicas dos ativistas. Ao atacar essas lojas, a esquerda não está apenas mirando Musk; está colocando em risco a segurança de inocentes, revelando uma insensibilidade que contradiz suas bandeiras de empatia e proteção aos vulneráveis.

Essa violência, aliás, não é um caso isolado. A esquerda virulenta tem um histórico que fala por si só. Desde as tentativas de assassinato contra o presidente Donald Trump — como o episódio de 2024 que chocou o mundo — até os xingamentos, agressões físicas e intimidações contra quem ousa discordar de sua agenda, o padrão é claro: o progressismo, quando contrariado, abandona rapidamente os discursos de tolerância e parte para a brutalidade. Enquanto a direita é acusada de “discurso de ódio”, é a esquerda que transforma esse ódio em atos concretos, sejam eles contra propriedades, como no caso da Tesla, ou contra pessoas.
O que torna essa situação ainda mais preocupante é a hipocrisia que a acompanha. Os mesmos que condenam a direita por suposta intolerância são os primeiros a silenciar, agredir e demonizar quem pensa diferente. A liberdade de expressão, tão celebrada em teoria, torna-se descartável quando o discurso não se alinha à narrativa progressista. Elon Musk, com sua defesa do livre mercado e da liberdade individual, é apenas o mais recente bode expiatório de uma esquerda que não suporta ser desafiada.
A direita, por sua vez, apesar de suas falhas e excessos retóricos, raramente é vista organizando ataques coordenados contra símbolos da esquerda. Não se ouvem relatos de conservadores incendiando lojas de empresas ligadas a ícones progressistas ou ameaçando famílias em nome de suas convicções. A diferença está na prática, não na propaganda. Enquanto a esquerda se refugia em sua suposta superioridade moral, suas ações revelam uma intolerância muito mais perigosa do que qualquer palavra dita por seus adversários.
Os ataques às lojas da Tesla são mais do que vandalismo; são um sintoma de uma doença ideológica que corrói o debate público. Até que a esquerda aprenda a conviver com a divergência sem recorrer à violência, continuará sendo o verdadeiro espelho da intolerância que tanto diz combater. A direita pode gritar, mas é a esquerda que, com frequência demais, empunha as armas — sejam elas pedras, fogo ou ódio cego.
Por Júnior Melo