Luciana Gimenez revelou detalhes sobre sua vida pessoal ao afirmar que se identifica como demissexual, em entrevista recente. Essa orientação sexual se caracteriza pela necessidade de estabelecer um vínculo emocional para que a atração física aconteça.
Durante o bate-papo com Tati Bernardi, no podcast “Desculpa Alguma Coisa”, a apresentadora foi questionada se costuma ter relações casuais nas viagens que realiza. Luciana explicou que isso não é algo frequente, pois sente a necessidade de criar uma conexão afetiva antes de se envolver intimamente com alguém.
Como Luciana explica ser demissexual?

Luciana revelou que precisa sentir uma conexão especial antes de iniciar um relacionamento. “Não estou dizendo que vou casar com a pessoa amanhã, mas preciso ter alguma sintonia na minha cabeça. Tenho que pensar: ‘Essa pessoa, sim, eu quero namorar’. Não é simplesmente: ‘Ah, vem’”, afirmou.
A apresentadora também contou que se identifica mais como “demissexual”. “Outro dia, alguém no programa mencionou ser demissexual. Eu pensei: ‘Gente, essa sou eu’”, comentou.
De acordo com especialistas, como o sexólogo Fábio Borba, a demissexualidade é caracterizada pela necessidade de um vínculo emocional para que a atração sexual se manifeste. Isso significa que, para os demissexuais, a conexão emocional é um pré-requisito para o desejo sexual. Essa orientação não implica a ausência de desejo sexual, mas sim que ele é condicionado a uma ligação emocional prévia.
É importante diferenciar a demissexualidade da assexualidade. Enquanto pessoas assexuais podem não sentir atração sexual de forma alguma, os demissexuais sentem essa atração, mas apenas após o estabelecimento de uma conexão emocional significativa. Essa distinção é crucial para entender as nuances dentro do espectro da sexualidade humana.
Por que a demissexualidade é importante?
A demissexualidade desafia a percepção comum de que a atração sexual é puramente física ou instantânea. Ela destaca a importância das conexões emocionais nas relações humanas e oferece uma perspectiva alternativa sobre como as pessoas podem experienciar o desejo sexual. Para muitos, reconhecer-se como demissexual pode ser uma forma de validar suas experiências e sentimentos, que muitas vezes não se encaixam nos moldes tradicionais de atração sexual.
Além disso, a visibilidade de figuras públicas que se identificam como demissexuais, como Luciana Gimenez, Giovanna Ewbank e Iza, ajuda a normalizar essa orientação e a promover uma maior compreensão e aceitação. Isso pode encorajar outras pessoas a explorarem e compreenderem melhor suas próprias orientações sexuais.
Como a demissexualidade impacta as relações?
Para os demissexuais, o desenvolvimento de uma conexão emocional é essencial antes de qualquer envolvimento sexual. Isso pode influenciar a forma como eles abordam relacionamentos e encontros. Em um mundo onde o sexo casual é frequentemente promovido, os demissexuais podem enfrentar desafios ao buscar parceiros que compreendam e respeitem suas necessidades emocionais.
No entanto, essa orientação também pode levar a relações mais profundas e significativas, já que a atração sexual é baseada em uma compreensão mútua e em laços emocionais fortes. Isso pode resultar em parcerias mais satisfatórias e duradouras, onde ambos os parceiros valorizam a conexão emocional tanto quanto a física.
Em suma, a demissexualidade é uma orientação que enfatiza a importância das emoções nas relações sexuais. À medida que mais pessoas compartilham suas experiências, a sociedade pode se tornar mais inclusiva e compreensiva em relação às diversas formas de vivenciar a sexualidade.