A cantora Lexa compartilhou uma notícia triste em suas redes sociais nesta segunda-feira (10/2). Ela revelou que sua filha, Sofia, fruto do relacionamento com o ator Ricardo Vianna, faleceu três dias após o nascimento. Em sua mensagem, Lexa relatou os momentos vividos no hospital e destacou que tomou todas as medidas possíveis para salvar a bebê.
Complicações de saúde durante a gestação, como mencionadas por Lexa, frequentemente exigem intervenções médicas imediatas. No caso específico, a cantora enfrentou uma condição conhecida como pré-eclâmpsia, que pode afetar seriamente tanto a mãe quanto o bebê. A condição, que surgiu de forma precoce e agressiva, demonstrou a gravidade e complexidade envolvidas em casos de saúde materna de risco.
Como foi o relato de Lexa ?
“Sofia, 02/02 às 15:03. O nosso milagre nasceu! Dia 05/02 minha filha amada nos deixou”, lamentou a cantora. “Um luto e uma dor que eu nunca tinha visto igual. Vivi os dias mais difíceis da minha vida. Eu senti cada chutinho, eu conversei com a barriga, eu idealizei e sonhei tantas coisas lindas pra gente”, emocionou-se a cantora.
Lexa seguiu com seu desabafo. “Foram 25 semanas e 4 dias de um gestação muuuito desejada! Uma pré eclampsia precoce com síndrome de Help, 17 dias de internação, Clexane, mais de 100 tubos de sangue na semi intensiva e 3 na UTI sulfatando e lutando pelas nossas vidas minha filha”, disse, detalhando a doença.
“Lembro da última noite grávida, eu não conseguia dormir e você mexeu a noite toda, você sabia me acalmar como ninguém, eu rezei tanto e implorei tanto pra que tudo desse certo, eu cantei pra barriga, fiz playlist de parto”, afirmou.
O que é pré-eclâmpsia?
A pré-eclâmpsia é uma complicação caracterizada por hipertensão e danos a sistemas orgânicos, mais comumente fígado e rins, em grávidas. A condição geralmente surge após a 20ª semana de gestação, mas casos precoces, como o de Lexa, também podem ocorrer. Sintomas como pressão alta, inchaço e presença de proteína na urina são indicadores críticos que demandam atenção imediata.
Em casos severos, como o de Lexa, a síndrome HELLP, um desdobramento da pré-eclâmpsia, pode emergir. Esta síndrome envolve hemólise, elevação das enzimas hepáticas e baixa contagem de plaquetas, colocando a saúde da mãe e do bebê em grande risco. A abordagem médica requer monitoramento rigoroso e, em situações extremas, a antecipação do parto para preservar a vida da mãe.
Como pais e familiares podem lidar com o luto?
O processo de luto após a perda de um recém-nascido é único e profundamente doloroso. Como exemplificado no relato de Lexa, os pais frequentemente precisam de suporte emocional para enfrentar a dor de sonhos interrompidos e expectativas frustradas. Redes de apoio, como familiares e amigos, desempenham um papel vital na recuperação emocional dos pais enlutados.
Além do apoio pessoal, assistência profissional pode ser crucial. Psicoterapia e grupos de apoio especializados em perdas neonatais podem oferecer um espaço seguro para os pais expressarem suas emoções e encontrarem conforto. Reconhecer e validar a dor dessa experiência é essencial para o processo de cura.
O episódio também levanta questionamentos sobre a necessidade de melhorar o atendimento pré-natal e a conscientização sobre condições de alto risco. Identificar precocemente sinais de complicações como a pré-eclâmpsia pode fazer diferença crucial nos desfechos da gravidez.
- Educação Pré-natal: Fornecer informações sobre sinais e sintomas de complicações comuns pode ajudar gestantes a procurar ajuda mais cedo.
- Monitoramento Regular: Consultas frequentes e exames específicos para monitorar a saúde da mãe e do feto são essenciais.
- Suporte Pós-natal: Após situações de risco ou perda, oferecer suporte contínuo é fundamental para a recuperação emocional e física.
