Lula ainda não sinalizou aval, mas costuras já correm na capital federal.
Nos bastidores do reduto lulopetista, o clima é de reviravolta.
A derrota política imposta a Arthur Lira (PP-AL) pelo Supremo Tribunal Federal (STF) abriu caminho para aliados de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cogitarem ‘total independência’.
Lira, que estava sendo sondado para receber apoio do PT para a eleição da presidência da Câmara, agora está sendo colocado como segunda opção. Isso porque os nomes que rodeiam o reduto esquerdista querem fazer oposição ao atual chefe da Câmara e, consequentemente, emplacando uma candidatura própria, com objetivo de derrotá-lo.
A tentativa de levantar um nome do eixo mais à esquerda já era, na verdade, um desejo do grupo. No entanto, não havia nenhuma sinalização que fomentasse uma espécie de ausência de poder político em torno de Arthur Lira.
Agora, o cenário é outro. A decisão do STF, tomada pelo ministro Gilmar Mendes, de permitir que o Bolsa Família seja excluído do teto, além da medida que da Corte, enquadrando o chamado ‘orçamento secreto’ como inconstitucional, tem sido encarada como enfraquecimento dos poderes de Lira.
Ainda sem o aval de Lula, já se fala contra-ataque. O assunto agora é prioridade e as articulações avançam em Brasília.
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