No último domingo (22/12), a ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que conecta as cidades de Aguiarnópolis, no Tocantins, ao município de Estreito, no Maranhão, cedeu de forma dramática. A estrutura fazia parte da rodovia BR-226, uma via crucial para o tráfego regional, e o desabamento ocorreu sobre o Rio Tocantins. Desde então, equipes de resgate têm trabalhado incessantemente para localizar as vítimas e investigar as circunstâncias desse evento trágico.
Até o momento, foi confirmada uma vítima fatal, Lorena Rodrigues Ribeiro, de 25 anos, cujo corpo foi recuperado das águas. Outro envolvido, Jairo Silva Rodrigues, de 36 anos, foi resgatado com vida por populares, apresentando uma fratura na perna. Ele foi rapidamente transportado para o Hospital Estreito, no Maranhão, onde recebeu os cuidados necessários. Os esforços de busca e resgate continuam a serem a prioridade das autoridades locais.
Quem são os desaparecidos no acidente da ponte?
A Polícia Militar do Tocantins divulgou a lista de 16 pessoas desaparecidas em decorrência do colapso da ponte. Esta lista inclui, tristemente, os nomes de duas crianças: Cecília Tavares Rodrigues, de apenas 3 anos, e Lorrane Cidronio de Jesus, de 11 anos. Abaixo, estão os nomes dos desaparecidos:
- Andreia Maria de Sousa
- Beroaldo dos Santos
- Anisio Padilha Soares (43 anos)
- Silvana dos Santos Rocha Soares (53 anos)
- Lorrane Cidronio de Jesus (11 anos)
- Kecio Francisco Santos Lopes
- Alessandra do Socorro Ribeiro (50 anos)
- Salmon Alves Santos (65 anos)
- Felipe Giuvannuci Ribeiro (10 anos)
- Cássia de Sousa Tavares (34 anos)
- Cecília Tavares Rodrigues (3 anos)
- Marçon Gley Ferreira
- Osmarina da Silva Carvalho (48 anos)
- Gessimar Ferreira (38 anos)
- Ailson Gomes Carneiro (57 anos)
- Elisangela Santos das Chagas (50 anos)
Quais os desafios enfrentados nas operações de resgate?
As operações de resgate enfrentam uma série de desafios logísticos e ambientais complicados. A presença de produtos perigosos, como ácido sulfúrico, transportados por dois dos caminhões que caíram no rio, obrigou a interrupção temporária das buscas. Equipes de mergulhadores identificaram o risco, mas o governo garantiu que a situação está sendo devidamente monitorada pelas autoridades competentes para garantir a segurança de todos os envolvidos nas operações.
Além da perda de vidas humanas, o colapso da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira levanta preocupações significativas em relação ao impacto ambiental. O Rio Tocantins, segundo maior rio inteiramente em território brasileiro, agora abriga os destroços e veículos que caíram durante o acidente. Pelo menos dez veículos foram identificados no rio, incluindo quatro caminhões, três carros e três motocicletas. A presença de substâncias tóxicas como o ácido sulfúrico potencializa o possível dano ambiental, chamando a atenção para a necessidade de intervenções rápidas e eficazes para a contenção de riscos.
Quais os próximos passos e medidas em andamento?
As autoridades continuam empenhadas na busca por desaparecidos e estão adotando medidas para prevenir maiores catástrofes ambientais. Investigações estão em curso para entender as causas do desabamento da ponte, avaliando possíveis falhas estruturais e de manutenção. Paralelamente, o governo está coordenando esforços para fornecer apoio às famílias afetadas e assegurar que as vias de comunicação entre os estados de Tocantins e Maranhão sejam restabelecidas o mais breve possível.