O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) passará por uma cirurgia endovascular na manhã desta quinta-feira (12/12), no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. O procedimento faz parte do tratamento médico iniciado após uma emergência ocorrida três dias atrás, quando foi necessário drenar um hematoma intracraniano decorrente de uma queda sofrida em outubro.
Segundo boletim divulgado pela equipe médica, Lula está sob cuidados intensivos e teve um dia tranquilo, sem complicações. Ele realizou fisioterapia, caminhou pelo hospital e recebeu visitas de familiares.
Como Funciona a Cirurgia que Lula Enfrentará?
A cirurgia programada consiste na complementação do tratamento com a embolização da artéria meníngea média, conforme o planejamento terapêutico estabelecido pela equipe médica. A cirurgia endovascular geralmente envolve o uso de equipamentos de imagem para guiar um cateter através da rede vascular até o local a ser tratado. No caso do presidente Lula, será necessária a embolização da artéria meníngea média, técnica usada para bloquear o fluxo de sangue em áreas danificadas do cérebro.
Os médicos inserem o cateter através de uma pequena incisão, geralmente na virilha ou no braço, navegando-o até o ponto de intervenção. Uma vez em posição, eles utilizam diversos dispositivos, como stents ou bobinas, para tratar o problema identificado.
Quais são os Benefícios e Riscos Associados?
Os procedimentos endovasculares oferecem uma série de benefícios significativos se comparados com as cirurgias convencionais. Entre as principais vantagens estão a recuperação mais rápida, menos dor pós-operatória e a redução do risco de infecções. Isso ocorre porque os métodos minimamente invasivos são menos traumáticos para o corpo.
No entanto, como qualquer intervenção médica, o procedimento endovascular também possui riscos. Estes podem incluir reações alérgicas ao meio de contraste utilizado, infecção no local da inserção do cateter ou complicações relacionadas ao próprio dispositivo que foi implantado. A experiência e habilidade da equipe médica são essenciais para minimizar esses riscos.
Quando a Cirurgia Endovascular é Recomendada?
Este tipo de cirurgia é comumente recomendado para pacientes que apresentam condições específicas que podem ser melhor tratadas por via endovascular. Exemplos incluem aneurismas cerebrais, que podem gerar hemorragias intracranianas, e doenças arteriais periféricas, entre outras.
No caso de Lula, a intervenção será realizada após a identificação de uma hemorragia intracraniana causada por um hematoma. A rapidez na identificação e tratamento com a cirurgia endovascular foram cruciais para preservar suas funções neurológicas e evitar sequelas.
Recuperação Pós-Operatória e Cuidados Necessários
Após um procedimento endovascular, a recuperação tende a ser mais rápida do que a de cirurgias tradicionais. Contudo, é essencial que os pacientes sigam orientações médicas rigorosas para garantir uma recuperação eficiente. Isso pode incluir repouso, monitoramento em ambiente hospitalar para observar possíveis complicações e o uso de medicações específicas para controlar a pressão arterial ou evitar a formação de coágulos sanguíneos indesejados.
O acompanhamento médico é crucial na fase de recuperação, e ajustes no tratamento podem ser necessários com base na resposta individual de cada paciente. No caso de publicadores como Lula, as atualizações sobre suas condições de saúde são frequentemente comunicadas ao público por meio de boletins médicos, assegurando transparência e confiança.