Na madrugada desta terça-feira (10/12), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi submetido a um procedimento médico de emergência em São Paulo após sentir fortes dores de cabeça. Internado no hospital Sírio-Libanês, Lula encontra-se em observação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), após ter seu estado clínico atualizado pelo corpo médico da instituição.
O evento ocorre após uma queda sofrida pelo presidente em outubro, que demandou cuidados médicos mais aprofundados. Tais acontecimentos são comuns, especialmente em pessoas idosas, conforme explicou o médico Rogério Tuma, especialista da rede hospitalar responsável.
Como foi o procedimento?
O presidente foi submetido a uma cirurgia para drenar um hematoma frontoparental, que se localizava sobre os lobos frontal e parietal do cérebro. O procedimento foi realizado com sucesso, aliviando a pressão exercida sobre a região cerebral. O cardiologista Roberto Kalil Filho confirmou que a operação não deixou sequelas motoras ou linguísticas e que o hematoma estava em uma área externa ao cérebro, reduzindo significativamente os riscos.
Quais foram os sintomas que levaram à internação?
Lula foi levado ao hospital após apresentar sintomas que incluíam fortes dores de cabeça, uma manifestação comum em casos de sangramento intracraniano tardio devido a traumas. Segundo médicos, esses sintomas podem surgir semanas ou meses após a queda inicial, conforme o hematoma aumenta de volume e começa a compressão do cérebro.
O presidente já estava com exames de rotina programados para a próxima semana. Entretanto, a urgência dos sintomas resultou na antecipação de sua internação e tratamento.
Como está a recuperação de Lula e qual a previsão de alta?
MÉDICOS ATUALIZAM SOBRE ESTADO DE SAÚDE DO PRESIDENTE LULA https://t.co/FNSoXcliXK
— Lula (@LulaOficial) December 10, 2024
Após a drenagem do hematoma, Lula permanece acordado e consciente no hospital, sob monitoramento constante. Seu estado é considerado estável, e o tempo de internação e a alta dependerão de sua evolução clínica nas próximas 48 horas. A previsão é que, se tudo correr conforme o esperado, ele retorne a Brasília no início da próxima semana.
A equipe médica continuará monitorando o presidente de perto nas próximas horas, garantindo que sua recuperação siga sem intercorrências. Todo o cuidado visa assegurar que o presidente possa reassumir suas funções no governo sem maiores complicações médicas.
Mantendo a população informada, conferências de imprensa são esperadas para fornecer atualizações sobre seu estado de saúde e procedimentos adicionais, se necessários.