Foto: Andreas Rentz/Getty Images.
A Louis Vuitton, empresa de moda mundialmente conhecida pelas bolsas, foi fundada em 1854 como uma marca pequena de baús e malas para viagem. A peça que deu origem ao império francês é tema de uma exposição em Nova York, nos Estados Unidos.
Vem conhecer!
A consultoria internacional Brand Finance divulga, anualmente, um ranking de avaliação das marcas de luxo mais valiosas do mundo. Em 2022, a Louis Vuitton foi a segunda da lista, perdendo apenas para a Porsche.
Não à toa, as bolsas com o clássico monograma da Louis Vuitton sobrevivem aos anos e às tendências. Isso reforça o valor da atemporalidade e o diferencial da marca: design clássico e qualidade, bases da empresa desde 1854, ano de fundação.
O francês Louis Vuitton começou com um pequeno ateliê onde produzia malas e bolsas. O que teve início como um meio de subsistência cresceu e chegou a transformar o modo como a classe mais abastada viajava de trem pela Europa.
A peça que fazia sucesso entre esse seleto grupo era o baú encapado com o monograma em couro. Ícone da grife, ele segue como um produto-chave, mesmo 168 anos após o “começo da moda”.
O artesão Louis Vuitton virou o queridinho da elite francesa, que via segurança nos baús da marca, em uma época que os principais meios de transportes eram trens e charretes. Acima, primeiro ateliê da grife, na cidade de Asnières
O trabalho artesanal e minucioso continua como um diferencial da Louis Vuitton.
O legado LV
Para celebrar a peça e os 200 anos do próprio Louis Vuitton, a etiqueta convidou 200 artistas de diferentes estilos, segmentos e suportes para reinterpretar o baú. A exposição Louis Vuitton: 200 baús, 200 visionários chegou em Nova York, nos Estados Unidos, em outubro.
Asnières, na França; a capital de Singapura; e Los Angeles, nos Estados Unidos, foram as cidades escolhidas para receber a mostra anteriormente. Os nova-iorquinos poderão conferir a exposição até 31 de dezembro.
Kim Jones, estilista à frente da Fendi e da linha masculina da Dior, foi um dos convidados para a empreitada. Assim como Marc Jacobs, diretor criativo da grife de 1997 a 2013. O artista plástico Refik Anadol transformou o baú em um suporte para projeções onde homenageia os símbolos da grife.
A exposição Louis Vuitton: 200 Baús, 200 Visionários celebra o bicentenário do fundador da grife.
Foram convidados 200 artistas, estilistas e designers para reinterpretar o baú da marca em diferentes suportes, materiais e propostas.
Nova York é o 4º e o último destino da exposição da grife francesa.
Os artistas convidados tinham que seguir apenas uma regra: manter as dimensões originais da peça.
A instalação da exposição em Nova York marca o fim da celebração do bicentenário do fundador Louis Vuitton. Por isso, a mostra conta com itens que as outras cidades não tiveram, como as interferências de Willo Perron, Francesca Sorrenti e Franky Zapata.
Créditos: Metrópoles.