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Senador mineiro avalia que a maioria dos senadores entende que ‘não se pode dar um cheque em branco para um ministro da economia que não se conhece’
O senador mineiro Carlos Viana (PL) afirmou que não assinará a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Rombo no Senado e avalia que o texto, da forma como é proposto pela equipe do presidente eleito Lula (PT), não passará no Congresso. Entre outros pontos, a PEC viabiliza o pagamento de R $600 de Bolsa Família (atual Auxilio Brasil) a partir de janeiro de 2023.
“Não vai passar. Minha opinião é que para nós senadores que somos majoritários a lição de um país que precisa ter as contas em dia é muito recente. Vamos buscar no governo Temer, como o Temer assumiu o governo, por mais que se critique o ex-presidente, ele recebeu um governo totalmente desequilibrado nas contas, passamos dois anos de muito sacrifício e de lá para cá, nos quatro anos de governo Bolsonaro também de muito sacrifício para a sociedade brasileira”, destacou Viana, em participação nesta terça-feira no canal Jovem Pan.
“A gente coloca o país em um rumo de crescimento com o mundo inteiro em recessão e a gente crescendo a 3,5% com possibilidade de crescer mais ano que vem, o dólar sob controle, em um patamar alto, mas sob controle e aí a gente prevê que em 2023 esteja totalmente fora daquilo que construímos. Então minha opinião é de que terá muita resistência no Senado”, pontuou o senador.