Eles podem ser punidos, entre outras coisas, por tentativa de homicídio qualificado
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A Justiça Federal decretou a prisão preventiva de três acusados de participar dos bloqueios de rodovias no município de Nova Mutum (MT). A decisão atende a pedido do Ministério Público Federal (MPF). Os presos são investigados pelos crimes de atentado contra a segurança dos meios de transporte, tentativa de homicídio qualificado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
Vilso Gabriel Brancalione, Felipe Carvalho Duffeck e João Pedro de Lima Ceolin teriam furtado pneus de uma borracharia e ateado fogo neles, no meio da BR-163, com o objetivo de interditar o trânsito de veículos. Os manifestantes protestam contra a falta de isonomia do processo eleitoral, que culminou na eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência da República.
Em depoimento à Polícia Militar, os investigados confessaram ter retirado as placas de identificação da caminhonete. Eles também confirmaram que a motivação dos crimes seria o descontentamento com o resulto das eleições presidenciais.
Ao serem abordados pela Polícia Militar de Mato Grosso, Brancalione, Duffeck e Ceolin teriam atirado contra os policiais. Eles fugiram do local minutos depois, em uma caminhonete. O veículo acabou abandonado em uma propriedade rural.
“Todas essas circunstâncias revelam uma conduta premeditada, organizada, continuada e com nítida escalada de violência, tendente a obstruir a livre circulação de pessoas e veículos no Estado de Mato Grosso, tudo com o aparente objetivo de impugnar o resultado das urnas, cujo resultado já foi proclamado pelo Tribunal Superior Eleitoral”, sustentou o juiz federal Jeferson Schneider, da 5ª Vara de Mato Grosso.
Revista Oeste