A Polícia Civil de Porto Alegre prendeu uma mulher suspeita de cometer um crime chocante: a morte de uma grávida seguida do roubo de seu bebê. A prisão ocorreu na quarta-feira (16/10), após investigações apontarem a suspeita como a autora do crime. Segundo relatos, a suspeita teria atraído a vítima sob a falsa promessa de doações para o enxoval do bebê, marcando encontro para o dia 14 de outubro.
De acordo com informações levantadas pela polícia, a vítima foi convencida a se dirigir ao apartamento da suspeita após receber a promessa de itens para o bebê que estava por nascer. A partir desse momento, a comunicação com a família foi abruptamente interrompida. A vítima havia relatado a pessoas próximas que iria buscar um carrinho de bebê, mas não retornou.
Descoberta do Crime e Investigação Policial
As autoridades localizaram a suspeita em um hospital na capital gaúcha, onde ela havia se apresentado como grávida através do sistema do Samu. Contudo, exames no hospital revelaram inconsistências: não havia sinais de uma gravidez recente e testes preliminares indicaram que o recém-nascido em questão não era filho biológico dela. A situação levantou suspeitas que levaram à descoberta dos fatos.
Depoimento do Companheiro e Desdobramentos
Durante a investigação, o parceiro da suspeita foi fundamental ao fornecer seu depoimento. Ele afirmou acreditar genuinamente que sua companheira estava grávida e aguardando o nascimento do filho. Ao chegar ao apartamento, encontrou a mulher em condições que sugeriam ter dado à luz. No entanto, com o andamento das investigações, foi constatado que o parto não havia ocorrido conforme ele imaginava.
Resultados Trágicos e Medidas Legais
Infelizmente, o bebê não sobreviveu após ser retirado do ventre da mãe de maneira brutal. A perícia encontrou o corpo da vítima com lesões significativas na cabeça e uma incisão no abdômen, semelhante a uma cesárea impropriamente realizada. A polícia continua a apurar os detalhes do caso, que chocou a comunidade local e trouxe à tona questões sobre violência contra mulheres grávidas. As autoridades estão confiantes de que, com as evidências recolhidas, a justiça será efetivamente aplicada.