Na madrugada desta segunda-feira (30), um avião da Azul Linhas Aéreas foi forçado a fazer um pouso de emergência no Aeroporto de Salvador, na Bahia, devido a problemas técnicos. A aeronave havia decolado de Recife, em Pernambuco, com destino ao Aeroporto Galeão, no Rio de Janeiro. Em uma nota oficial, a companhia aérea confirmou o incidente e assegurou que todos os passageiros receberiam assistência e seriam realocados em outros voos.
O voo AD4032 partiu de Recife às 2h35 da madrugada com previsão de chegada ao Rio de Janeiro às 5h25. Contudo, uma falha técnica fez com que o avião pousasse em Salvador às 5h. De acordo com a Azul Linhas Aéreas, todos os passageiros foram devidamente atendidos e receberam vouchers de R$ 50 para refeições matutinas. Além disso, um voo extra foi programado para aquele dia.
Quem é Isis Broken?
Uma das passageiras que estava a bordo do avião era a atriz e cantora sergipana Isis Broken, famosa pelo papel de Corina Castello na novela No Rancho Fundo, da TV Globo. Durante uma entrevista concedida à TV Bahia, Isis alegou ter enfrentado uma situação de transfobia durante o voo. Ao buscar informações sobre o problema técnico com a tripulação, ela disse que foi tratada desrespeitosamente ao ser chamada pelo pronome masculino “senhor”, mesmo após se identificar como travesti e solicitar ser chamada de “senhora”.
O que diz Isis Broken?
“Eu me apresentei como Isis e deixei claro que era ‘senhora’, mas ele continuou me chamando de ‘senhor’. Foi um desrespeito total. Solicitei o crachá do funcionário, mas ele se recusou a fornecer seu nome”, relatou. Além disso, a atriz expressou insatisfação pela falta de detalhes fornecidos sobre a falha técnica: “Eles apenas mencionaram que houve uma pane, sem explicar o que realmente estava acontecendo”.
Repercussão nas Redes Sociais
Nas redes sociais, Isis compartilhou sua experiência, recebendo apoio de muitos seguidores. “É inadmissível a falta de respeito em situações como essa… felizmente, você está a salvo e bem”, comentou uma fã. Outro seguidor chamou a atenção para a necessidade de responsabilização da companhia aérea: “A Azul precisa ser responsabilizada pelas atitudes transfóbicas e pela incompetência dos funcionários”. Até o momento, a Azul Linhas Aéreas não se manifestou sobre as acusações de transfobia feitas por Isis Broken.