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Pablo Marçal, candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, afirmou nesta segunda-feira (9 de setembro) que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) “se curvou ao comunismo” ao apoiar o atual prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB). Mesmo assim, Marçal declarou que continuará apoiando Bolsonaro, “mesmo ele estando errado”.
Durante uma agenda de campanha no Sinditaxi, Marçal foi questionado sobre sua participação no ato de 7 de Setembro, na Avenida Paulista, e as críticas recebidas do pastor Silas Malafaia, da Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, que pediu para os evangélicos não votarem nele. O candidato negou qualquer desentendimento com o ex-presidente.
Pablo Marçal e Sua Participação no Ato de 7 de Setembro
Em meio à manifestação na Avenida Paulista, Pablo Marçal relatou ter chegado após o fim dos discursos e foi impedido de subir no carro de som onde estavam os outros participantes do evento. “Eu não subi no palanque, mas acabei caindo nos braços do povo,” afirmou Marçal, destacando a receptividade do público presente.
O candidato negou qualquer desentendimento com Bolsonaro. “Vocês estão tentando, de alguma forma, me colocar contra o presidente. Eu não sou esse povo que se levantou contra ele,” defendeu-se Marçal. Ele comparou sua situação a uma passagem bíblica, criticando Malafaia ao chamá-lo de Eliabe, irmão de Davi.
Por Que Pablo Marçal Critica o Apoio de Bolsonaro a Ricardo Nunes?
Marçal acusou Bolsonaro de se render ao comunismo ao apoiar o atual prefeito Ricardo Nunes. Segundo Marçal, essa aliança vai contra os princípios defendidos pelo ex-presidente durante seu mandato. No entanto, Marçal manteve seu apoio a Bolsonaro, destacando que mesmo se ele estivesse errado, continuaria ao seu lado.
- Acusações de submissão ao comunismo: Marçal acredita que o apoio a Ricardo Nunes demonstra uma postura contrária aos princípios de direita.
- Continuidade do apoio: Até mesmo nas divergências, Marçal afirma seu compromisso com Bolsonaro.
A Viagem Controversa a El Salvador
Em relação à recente viagem a El Salvador, Marçal negou que a viagem tenha sido “um fiasco”, como afirmam alguns opositores. Ele embarcou na última quinta-feira (5 de setembro) com a intenção de “falar com alguns presidentes”, entre eles Nayib Bukele, Donald Trump e Javier Milei.
Marçal retornou ao Brasil menos de três dias depois para comparecer à manifestação de 7 de Setembro na Avenida Paulista. “Vai ter ainda mais viagens. Eu tô na campanha. Eu não tô comentando a campanha dos meus adversários. Eles não têm que comentar a minha,” declarou Marçal.
Como Marçal Reagiu às Críticas de Silas Malafaia?
As críticas de Silas Malafaia também foram um tópico abordado por Marçal. O pastor havia pedido para que os evangélicos não votassem em Marçal, mas ele rebateu utilizando uma analogia bíblica, dizendo que Malafaia seria o Eliabe, irmão mais velho de Davi, tentando desmoralizá-lo.
- Analogia bíblica: Marçal comparou Malafaia a Eliabe, dizendo que o pastor tenta desmoralizá-lo assim como Eliabe fez com Davi.
- Críticas à postura de Malafaia: Marçal usou a Bíblia para rebater as críticas e posicionar-se como uma figura justa e temente a Deus.
Pablo Marçal, a Campanha e os Desafios Futuros
Apesar das polêmicas, Marçal continua firme em sua campanha para a Prefeitura de São Paulo. Ele afirma que novas viagens estão nos planos e que não se deixa abalar pelas críticas ou pelas tentativas de seus adversários de desestabilizá-lo.
Em resumo:
- Pablo Marçal critica Bolsonaro por apoiar Ricardo Nunes.
- Marçal recebeu críticas de Silas Malafaia, mas rebateu com uma analogia bíblica.
- Ele negou que sua viagem a El Salvador tenha sido um fiasco e planeja continuar sua campanha com novas viagens.
Assim, Marçal segue trabalhando para conquistar a Prefeitura de São Paulo, enfrentando tanto adversários políticos quanto críticas de líderes religiosos.