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Um episódio inusitado tem tirado o sono da família de Luciana Nascimento, de 49 anos, na cidade de São Vicente (SP). Seu gato, batizado de Thor, passou a apresentar comportamentos agressivos que culminaram em ataques severos à própria tutora e às suas filhas. A história veio a público recentemente e chamou a atenção devido à gravidade das agressões e ao terror vivenciado pela família.
Thor foi adotado quando tinha apenas dez dias de vida, mas desde o primeiro ano de convivência, começou a mostrar sinais de agressividade. O último evento ocorreu na residência da família, que agora vive uma situação de refém dentro de sua própria casa.
O que desencadeou a agressividade do gato Thor?
A origem do comportamento agressivo de Thor é um mistério. O primeiro ataque registrado aconteceu durante a Copa do Mundo de 2018. A família suspeita que o barulho alto dos jogos possa ter desencadeado a reação do felino, que até então não havia mostrado sinais de agressividade.
Após o evento, os ataques se tornaram frequentes, atingindo até faxineiras que usavam produtos de limpeza como cloro. Mesmo com a interrupção do uso desses produtos, as agressões continuaram sem motivo aparente.
Como a família está lidando com a situação?
Para tentar solucionar o problema, Luciana adotou uma gata chamada Nina, com a esperança de que a presença de outro felino pudesse acalmar Thor. No entanto, a tentativa falhou, pois Thor também atacou Nina, necessitando assim de separação. Luciana agora mantém Thor trancado em um cômodo específico da casa.
Medidas de segurança adotadas
- Thor está confinado na área de serviço da casa.
- Recebe comida e água pela janela.
- Caixas de areia são colocadas no local para suas necessidades.
Quais tratamentos foram tentados para Thor?
Em busca de uma solução para o comportamento de Thor, a família buscou ajuda veterinária. Os médicos sugeriram procedimentos variados, desde terapias alternativas como Reiki até a possibilidade de eutanásia. Porém, Luciana, que está emocionalmente abalada, não consegue se desfazer de Thor após sete anos de convivência, mesmo com os ataques diários.
Luciana compartilhou sua angústia: “Nosso convívio é de sete anos. Estou totalmente abalada física e emocionalmente. Nunca encostamos um dedo nele que não seja para carinho”.
Possíveis causas e tratamentos
Diversas hipóteses foram levantadas para entender a origem do comportamento agressivo de Thor, entre elas, traumas ou problemas neurológicos. Alguns tratamentos sugeridos pela equipe veterinária incluem:
- Mudança de ambiente.
- Tratamento de Reiki.
- Consultas com especialistas em comportamento animal.
O que fazer em casos semelhantes?
Se você tem um animal de estimação que apresenta comportamento agressivo, aqui estão algumas dicas práticas:
- Procure orientação de um veterinário.
- Avalie a possibilidade de mudanças no ambiente
- Considere terapias alternativas, mas com cautela.
- Mantenha a segurança da família em primeiro lugar.
É fundamental agir prontamente em situações como essa para garantir a segurança e o bem-estar dos envolvidos, inclusive do animal. A história de Luciana e Thor é um alerta sobre a complexidade do comportamento animal e a importância de buscar ajuda especializada.