Na última sexta-feira (2), o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) revelou uma lista preocupante: 16 marcas de café torrado foram consideradas inadequadas para o consumo. As análises realizadas encontraram diversas impurezas, matérias estranhas e elementos acima do limite permitido, colocando em risco a saúde pública.
De acordo com a legislação vigente, os produtos devem ser imediatamente retirados do mercado pelas empresas responsáveis, especialmente em situações de risco à saúde, adulteração, fraude ou falsificação. A informação visa proteger o consumidor e assegurar a qualidade dos produtos disponíveis nas prateleiras.
Quais são as Marcas de Café Impuras?
As 16 marcas que foram identificadas como impróprias para consumo, a partir das análises do Mapa, são as seguintes:
- Oba Oba Sorriso
- Exemplar
- Matão
- Belo
- Moreno
- Pureza
- Terra da Saudade
- Góes Tradicional a Vácuo
- Serra do Brasil
- Cambeense
- Dourados
- Do Norte
- Salute
- Ivaiporã
- Terra da Gente
- Dona Filinha
O que Fazer Caso Encontre Essas Marcas?
O Ministério da Agricultura orienta os consumidores a deixarem de utilizar essas marcas imediatamente e a exigirem a substituição do produto, conforme estatuto do Código de Defesa do Consumidor. Caso esses cafés ainda sejam encontrados em pontos de venda, o Mapa recomenda que o cidadão denuncie pelo canal oficial Fala.BR, informando o estabelecimento e o endereço onde a compra foi realizada.
O Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal da Secretaria de Defesa Agropecuária é o setor responsável pela fiscalização e controle da qualidade do café torrado e moído que circula no mercado interno. Esta ação é fundamental para garantir a segurança alimentar e a conformidade dos produtos oferecidos aos consumidores.
Importância da Fiscalização do Café Torrado
A Operação Valoriza, conduzida em março de 2024, foi um marco na fiscalização do café torrado. Durante duas semanas, o Mapa realizou uma série de inspeções intensivas. A coordenadora de Fiscalização da Qualidade Vegetal, Ludmilla Verona, destacou a importância dessas ações contínuas, que incluem verificações de rotina e a análise de denúncias recebidas através da plataforma Fala.BR.
As fiscalizações são parte integrante do Programa Nacional de Prevenção e Combate à Fraude e Clandestinidade em Produtos de Origem Vegetal (PNFraude). O principal objetivo do programa é reduzir práticas fraudulentas e garantir que os produtores de gêneros vegetais operem de acordo com as normas estabelecidas, promovendo a segurança alimentar e a regularidade dos estabelecimentos.