O real foi a 8ª moeda que mais valorizou em relação ao dólar dos Estados Unidos em 2022. Desde o início do ano, a moeda brasileira subiu 6,9%. O levantamento é do economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini.
O dólar comercial fechou em alta de 0,05% nesta sexta-feira (7), cotado a R$ 5,21. Na semana, porém, registrou queda de 3,31%.
O levantamento da Austin Rating usa como base a cotação do dólar divulgada pelo BC (Banco Central). O kwanza da Angola é a moeda que apresentou a maior alta no período (+29,7%). O rublo russo e o dram (da Armênia) ficaram logo atrás como as que mais ganharam força no período.
A moeda do Brasil só se valorizou menos do que o rublo russo (+18,7%) entre as principais economias do mundo.
O estudo é feito com 118 países e a zona do euro, que teve desvalorização de 13,6% neste ano. A libra esterlina, do Reino Unido, perdeu valor de 17,7% em relação ao dólar norte-americano.
Outras moedas da América do Sul desvalorizaram.O pior desempenho foi da Venezuela.
Leia a lista:
- Bolívia (-0,6%);
- Paraguai (-3,3%);
- Chile (-9,5%);
- Colômbia (-13,3%);
- Argentina (-31,1%);
- Venezuela (-44,1%).
A rúpia do Sri Lanka tem o pior desempenho deste ano, com uma desvalorização de 45%.
O dólar fortaleceu com a insegurança dos investidores em alocar o dinheiro em ativos de risco. A divisa dos EUA é considerada um porto seguro para momentos de turbulência. A inflação global está alta e com tendência de subir mais. Os países adotam medidas para elevar os juros e controlar o avanço dos índices de preços.
Além disso, há um quadro de desaquecimento da economia global. A economia da China desacelerou e há impactos da guerra entre Rússia e Ucrânia no PIB (Produto Interno Bruto) mundial.
Créditos: Poder 360.