Foto: Divulgação/Governo federal
O Brasil concentra uma ampla gama de programas de benefícios sociais que se destinam a apoiar quase metade de sua população. Segundo os dados mais recentes, um número impressionante de brasileiros, correspondente a cerca de 95 milhões de pessoas, são amparados por diferentes auxílios concedidos pelo governo. Essa cifra representa aproximadamente 47% dos 203 milhões de brasileiros.
Como são distribuídos os benefícios governamentais?
Entre os beneficiados, a maior parte está ligada ao Bolsa Família, programa que hoje alcança 57% dos contemplados por benefícios governamentais. Seguindo esse cenário, os dados apontam para um gasto governamental superior a R$ 90 bilhões anuais com esses auxílios.
Qual é o papel do INSS nesse contexto?
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), uma estaca fundamental no sistema de providência e assistência social brasileiro, apresenta números igualmente grandiosos. O INSS é responsável por uma base de 40,2 milhões de beneficiários, que incluem aposentados, pensionistas e aqueles amparados por legislação especial e benefícios assistenciais. Em maio de 2024, o instituto desembolsou aproximadamente R$ 77,2 bilhões em benefícios diversos.
Entendendo o alcance do Bolsa Família
Dirigindo o foco para um dos principais programas de assistência do país, o Bolsa Família, verifica-se que ele atende a uma faixa consideravelmente ampla da população. Com cerca de 54,8 milhões de pessoas beneficiadas, o programa visa auxiliar famílias em situação de pobreza, estando sua renda mensal por pessoa configurada até o teto de R$ 218.
O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, que gerencia o Bolsa Família, afirmou que o governo, só em julho, pagou mais de R$ 14 bilhões aos beneficiários, cujo valor médio individual girou em torno de R$ 682,56.
Bolsa Família e a distribuição regional dos benefícios
Existe uma grande disparidade regional quando se analisa a dependência desses benefícios. Enquanto o Maranhão apresenta quase metade de sua população beneficiária do Bolsa Família, em Santa Catarina essa porcentagem cai para apenas 9%. Essa distribuição desigual reflete diferentes realidades socioeconômicas nos estados brasileiros.
Em conjunto, esses dados não só sublinham a significativa dependência de uma parcela da população brasileira em relação aos benefícios sociais como também destacam a complexidade e o desafio que é gerir e financiar tais programas num país de dimensões continentais e de profunda diversidade social e econômica.