A política carioca se agita com a proximidade das convenções partidárias. Enquanto o prefeito Eduardo Paes ainda não definiu seu vice para a reeleição, o Partido Liberal (PL) segue uma linha similar de suspense em relação ao companheiro de chapa do deputado Alexandre Ramagem. As decisões políticas são cruciais e ocorrem em um período estratégico, visando consolidar alianças e fortalecer candidaturas.
O PL tem sua convenção agendada para a próxima segunda-feira, dia 22. No entanto, há rumores de que essa decisão pode ser postergada para 5 de agosto, último dia permitido pela Justiça Eleitoral para tais definições. Essa estratégia de espera pode ser um indicativo da tentativa de garantir uma maior coesão entre os partidos que apoiam Ramagem, além de possibilitar mais negociações com as legendas interessadas em fazer parte da chapa.
Quem São os Candidatos do PL à Vice na Chapa de Ramagem?
O cenário dentro do PL tende a favor de uma chapa puro-sangue, ou seja, com o vice do mesmo partido. A deputada estadual Índia Armelau surge como uma forte candidata, visto que é bem-vista dentro do partido em seu primeiro mandato na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Outra possível candidata pelo PL é a deputada federal Chris Tonieto.
Aliados também querem espaço na Vice-Presidência
Além das opções internas, o PL enfrenta a concorrência de partidos aliados que também almejam a posição de vice. O MDB, por exemplo, defende a ex-deputada federal Rosane Felix, apoiada também pelo ex-prefeito de Duque de Caxias, Washington Reis. Por outro lado, o partido Republicanos apresenta a deputada estadual Tia Ju, destacando-se por ser evangélica e negra, como uma concorrente ao posto.
A Influência do Fundo Eleitoral na Escolha da Vice
Uma questão importante que rodeia essa escolha é a aplicação do Fundo Eleitoral. Recentemente, o PL buscou orientação junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para esclarecer sobre a alocação dos recursos do fundo. Especificamente, a indagação se relaciona à parte do fundo que deve ser destinada a candidaturas femininas, que corresponde a pelo menos 30%. A resposta a essa consulta pode determinar diretamente a estratégia de escolha do vice, especialmente se decidirem por uma candidata mulher de outra legenda.