O começo da temporada de furacões no Atlântico, que se estende de junho a novembro, foi marcado pela chegada impressionante do Furacão Beryl. Este ciclone, que atingiu a categoria máxima em escala de intensidade, trouxe consigo não só ventos devastadores, mas também uma surpreendente capacidade de desafiar as previsões meteorológicas.
Classificado como um furacão de categoria 5 pelos serviços meteorológicos dos Estados Unidos, Beryl mostrou-se um adversário formidável no Caribe. Apesar de sua força, as medidas de prevenção adotadas conseguiram minimizar os danos, principalmente em áreas turísticas fundamentais como Cancún, Tulum e Cozumel.
Qual foi o impacto do Furacão Beryl no México?
O México, um dos primeiros países atingidos pela força do Beryl, viu uma mobilização intensa para proteger sua população e infraestrutura. O fornecimento de energia elétrica, que foi um dos serviços mais afetados, foi restaurado em 70%, com expectativa de normalização completa até o final de semana subsequente ao evento.
Apesar da violência dos ventos, a chefe nacional da Defesa Civil, Laura Velázquez, informou que a estrutura dos aeroportos e do sistema de abastecimento de água não sofreu danos significativos. Isso permitiu que a vida na região começasse a voltar ao normal relativamente rápido, com o reestabelecimento das operações do aeroporto de Cancún já na tarde do mesmo dia.
Como Beryl afetou o Caribe e quais os próximos destinos?
Após passar pelo México, Beryl se direcionou para o nordeste, com previsões de tocar o solo novamente nos Estados Unidos, especificamente no Texas. O trajeto do furacão segue sendo monitorado de perto, dada sua capacidade de intensificação rápida, fenômeno potencializado pelas mudanças climáticase e temparatudas elevadas da água.
Em sua trajetória pelo Caribe, Beryl foi responsável pela morte de pelo menos sete pessoas, com vítimas em Granada, São Vicente e Granadinas e Venezuela. A rápida resposta dos sistemas de emergência locais tem sido crucial para evitar um número maior de vítimas e danos materiais.
A passagem de Beryl reforça a importância de uma preparação adequada para eventos climáticos extremos. A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) já havia alertado sobre a possibilidade de uma temporada de furacões mais intensa devido aos efeitos das mudanças climáticas.