Nesta sexta-feira (5/7), o cenário político e educacional brasileiro foi marcado pela inauguração do novo campus da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) em Osasco, evento que contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Embora represente um considerável investimento de R$ 102 milhões, a cerimônia de inauguração não escapou das críticas e controvérsias destacadas por alunos e autoridades presentes.
Em meio aos discursos e celebrações, a voz de Jamile Fernandes, estudante do terceiro ano de Direito da Unifesp, destacou-se ao apontar que apenas uma parcela do projeto foi concluída. Segundo ela, estruturas essenciais como moradias estudantis, restaurante universitário e auditórios ainda não foram entregues, o que compromete a funcionalidade plena do campus.
⏯️ Lula é cobrado ao inaugurar universidade: “Unifesp ainda não é nossa”
— Metrópoles (@Metropoles) July 5, 2024
Aluna pontuou que campus da Unifesp em Osasco foi entregue com serviços inacabados; Lula respondeu e disse que “vocês têm direito de cobrar”
Leia: https://t.co/TZVyGIQ3Ui pic.twitter.com/Cd8DCpljyR
Quais São as Principais Pendências na Inauguração do Campus da Unifesp?
Jamile Fernandes, representante discente, não hesitou em expor as lacunas do projeto durante a inauguração. Em seu pronunciamento, que foi recebido com aplausos, Jamile destacou a urgência de complementar a infraestrutura, mencionando a falta de moradias estudantis, um restaurante e áreas de lazer e estudo, como auditórios.
Impacto nas Atividades Acadêmicas
A falta de completa infraestrutura no novo campus da Unifesp atrai preocupações não só operacionais, mas também pedagógicas. O corpo discente, que inclui apenas 8% de alunos negros, encontra-se limitado em suas atividades por não dispor dos espaços adequados para estudo, pesquisa e convivência. Esse cenário exige atenção e aceleração no processo de finalização das obras.