O Ministério da Justiça e Segurança Pública registrou 1.378 crimes eleitorais durante o dia de votação no primeiro turno das eleições, que ocorreu neste domingo, 2.
Segundo os agentes de segurança pública, o crime eleitoral mais comum foi a boca de urna, propaganda feita aos eleitores que se dirigem à seção eleitoral, no dia da votação, para conseguir votos para seu candidato ou partido. Ao todo foram registrados 456 ocorrências em 26 estados e no Distrito Federal.
Com 95 ocorrências, a compra de votos ficou em segundo lugar. Também foram registrados 80 casos de tentativa ou violação do sigilo do voto, quando o eleitor acaba divulgando foto da urna. Ainda neste primeiro turno, o Ministério da Justiça registrou 352 prisões e apreendeu R$ 137 mil.
Os institutos Ipec, Datafolha e Quaest não farão a tradicional pesquisa de boca de urna. Trata-se da primeira vez que o levantamento não será realizado desde 1989. A pesquisa era feita com eleitores nas portas das seções eleitorais, e o resultado era divulgado após o fim da votação, às 17h.
Em 2018, o ex-Ibope (agora Ipec) foi o único a realizar a pesquisa boca de urna. O motivo é o alto custo dos estudos e a agilidade do sistema da Justiça Eleitoral, segundo os institutos.
“Na hora que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgar a primeira parcial, já vai ser uma quantidade de votos muito maior do que qualquer pesquisa de boca de urna que a gente possa fazer”, explicou a diretora do Ipec, Marcia Cavallari.
Urnas substituídas
Em boletim divulgado no final da manhã de domingo 2, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou que 1374 urnas eletrônicas precisaram ser substituídas em todo o país.
O número de urnas substituídas representa 0,29% do total das 472.075 modelos utilizados nas eleições no primeiro turno. Outras 105.050 são urnas de contingência.
Créditos: Revista Oeste.