Representantes de partidos, de candidatos à Presidência, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), do Ministério da Defesa e de organizações internacionais, entre outros, estiveram na manhã desta quarta-feira (28/9) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A iniciativa tinha o objetivo de apresentar aos observadores a seção de totalização de votos para as Eleições Gerais de 2022.
A visita foi um convite do presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes. No encontro, as autoridades conheceram a sala da Seção de Totalização. Um escritório comum, com janelas de vidro, computadores e profissionais, como Moraes fez questão de frisar: “A apuração é transparente e auditável”. A ideia era exatamente mostrar que não há sala secreta ou sala escura.
“É para mostrar o que já é óbvio: a transparência. É uma sala aberta, clara. Não é sala secreta, nem sala escura“, afirmou Moraes. “Essa sala não conta votos. A partir do momento em que o boletim de urna sai, a contagem é feita. Não há participação humana. Os profissionais estão aqui para acompanhar qualquer problema que possa vir a ocorrer”, explicou o ministro.
O ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, foi um dos primeiros a chegar. Ele entrou na sala de totalização, acompanhado do presidente do TSE e de outros representantes de partidos e de entidades fiscalizadoras. No mesmo grupo, estavam o presidente do PL (partido de Jair Bolsonaro), Valdemar da Costa Neto; Eugênio Aragão, advogado do PT; o presidente da OAB, Beto Simonetti; e o coronel Marcelo Nogueira de Souza, que participa da Comissão das Eleições.
O espaço terá acesso livre para os representantes das entidades fiscalizadoras, como Ministério Público (MP), OAB, Polícia Federal, partidos políticos, Forças Armadas e observadores internacionais, a partir das 16h30 do domingo (2/10). A Seção de Totalização (Setot) é uma das áreas da Secretaria de Tecnologia da Informação (STI) do TSE que atua no desenvolvimento dos sistemas de totalização e divulgação dos resultados.
Metrópoles