Quase 700 mil brasileiros com domicílio eleitoral no exterior estão aptos a votar em 2022 — exclusivamente para os cargos de presidente e vice-presidente da República. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o número é quase 40% maior que o da eleição mais recente, em 2018, quando ultrapassou 500 mil.
Neste ano, os eleitores brasileiros poderão votar em 181 cidades estrangeiras. A pedido do Ministério das Relações Exteriores, o TSE autorizou postos de votação fora da sede das embaixadas e repartições consulares em 21 países.
Lisboa é a cidade com maior quantidade de brasileiros aptos a votar, com 45,2 mil eleitores. Em seguida, aparecem Miami e Boston, ambas nos Estados Unidos, com 40,1 mil e 37,1 mil eleitores, respectivamente. Também há um número considerável em Nagoia, no Japão, com 35,6 mil brasileiros, e em Londres, na Inglaterra, com 34,4 mil.
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) no Distrito Federal é o órgão responsável por organizar a votação no exterior, com apoio de consulados e missões diplomáticas nos respectivos países.
No exterior, o voto é facultativo para menores de 18 anos, maiores de 70 anos e pessoas analfabetas. As mulheres são maioria do eleitorado (60%). A maior parte dos eleitores tem entre 35 e 44 anos.
Brasileiros com domicílio eleitoral no exterior que não puderem comparecer à seção eleitoral no dia da eleição terão de justificar a ausência pelo e-Título, pelo Sistema Justifica ou mediante formulário Requerimento de Justificativa Eleitoral, a ser entregue depois da eleição.
Quem mantém domicílio eleitoral no Brasil, mas estiver no exterior no dia da eleição, também terá de justificar a ausência no pleito.
Créditos: Revista Oeste.