Foto: Reprodução/Sérgio Lima/AFP.
Na última quinta-feira (21), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei que consagra o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra como feriado em todo o Brasil. Esta data emblemática busca não apenas celebrar a rica colaboração da cultura afro-brasileira, mas ressalta a importância de uma reflexão profunda sobre a história e a inestimável contribuição dos negros no desenvolvimento da sociedade.
A criação deste feriado pretende primordialmente fomentar uma análise crítica sobre a discriminação racial, o racismo e as disparidades sociais, ao mesmo tempo, em que promove ações afirmativas em busca de igualdade racial.
A data já era considerada feriado em seis estados brasileiros e cerca de 1,2 mil cidades. Durante o dia, uma série de atividades são realizadas, incluindo eventos culturais, palestras, debates, apresentações artísticas, entre outras iniciativas, todas voltadas para a conscientização da população acerca da importância do enfrentamento ao racismo e do reconhecimento a diversidade e o respeito às diferenças.
A partir do ano de 2024, esta data, que já é um marco no calendário do movimento negro e da história popular, será um momento de celebração e memória, marcando a data da morte de Zumbi dos Palmares, o maior líder quilombola das Américas, ícone da resistência negra contra a escravidão no Brasil colonial.
“Na Fundação Cultural Palmares, que carrega consigo esse nome ancestral e que, neste ano, esteve na Serra da Barriga justamente no dia 20 de novembro para celebrar com milhares de pessoas, estamos profundamente honrados por esta antiga luta e reivindicação da comunidade negra brasileira,” expressa emocionado João Jorge Rodrigues, presidente da fundação.
Este feriado não é apenas um intervalo no calendário, mas uma oportunidade única para que as pessoas se envolvam em discussões significativas sobre a história da escravidão, a contínua luta contra o racismo e o fomento da igualdade racial. Mais do que isso, é uma ocasião para celebrar a riqueza inesgotável da cultura afro-brasileira em suas diversas manifestações, incluindo música, dança, culinária e religiosidade.
Créditos: Governo Federal.