Gleisi Hoffmann, presidente do PT e deputada federal pelo Paraná, expressou na sexta-feira (5) que as alegações de violência contra Luis Cláudio Lula da Silva, o filho mais novo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), não prejudicam a reputação do líder do Executivo.
Em uma entrevista à rádio Itatiaia na mesma sexta-feira (5), ela disse: “Acho que as pessoas sabem separar bem o que é responsabilidade de um e de outro. Essa situação tem que ser discutida no processo”. O presidente ainda não fez declarações públicas sobre as acusações contra seu filho.
Natália Schincariol, uma médica, apresentou uma queixa contra Luis Cláudio na Delegacia da Mulher de São Paulo na segunda-feira anterior (1º). Ela manteve uma relação estável com ele nos últimos dois anos e o acusou de violência doméstica, ameaça, violência psicológica e injúria.
De acordo com o que ela relatou à polícia, Luis Claudio a agrediu com um golpe de cotovelo na barriga durante uma discussão, a ameaçou e a insultou, chamando-a de “doente mental”, “louca” e “vagabunda”. No relatório, a médica também mencionou que teve que se afastar do trabalho por um mês após as agressões e que foi hospitalizada devido a crises de ansiedade.
Natália também relatou que o filho do presidente teria tido uma série de casos extraconjugais, colocando-a em risco de contrair uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST). Segundo ela, “O agressor manteve relações sexuais com outras mulheres de forma desprotegida, contraiu infecção e me expôs em risco conscientemente”.
Por outro lado, Luis Cláudio refuta as alegações e anunciou que entrará com uma ação legal contra a médica por calúnia, injúria e difamação. A advogada que lidera a defesa do filho mais novo de Lula afirmou que ele buscará reparação de Natália por danos morais.