Novak Djokovic, mesmo sem ter alcançado uma final nesta temporada, optou por reformular sua equipe. Hoje, o tenista sérvio comunicou o término da parceria com seu treinador Goran Ivanisevic, com quem colaborava desde 2018. Durante esse período, Djokovic conquistou 12 dos seus 24 títulos de Grand Slam, estabelecendo um recorde entre os jogadores masculinos.
“Goran e eu decidimos encerrar nosso trabalho conjunto há alguns dias. Nossa química na quadra teve seus altos e baixos, mas nossa amizade sempre foi sólida. Na verdade, tenho orgulho de dizer que, além de conquistar torneios, também tivemos uma batalha paralela no ludo durante muitos anos. E esse torneio nunca termina para nós. Obrigado por tudo amigo, eu te amo”, disse o tenista, ao publicar a mensagem nas redes sociais, ao lado de uma foto em que ambos competem no jogo de tabuleiro.
Ivanisevic chegou ao time de Djokovic há seis anos, integrando a equipe então liderada pelo eslovaco Marian Vajda, o técnico que mais trabalhou com o sérvio ao longo de sua carreira. O croata, que chegou a ser número dois do mundo quando era jogador, foi campeão de Wimbledon em 2001, contando com a força do seu poderoso saque.
Djokovic brincou com o alto nível do fundamento do seu agora ex-treinador. “Lembro-me com clareza do momento em que convidei Goran a fazer parte da minha equipe. Aconteceu em 2018 e eu e Marian (Vajda) queríamos inovar e trazer um pouco de ‘saque mágico’ para nossa dupla.
Na verdade, trouxemos não só trabalho, mas também risadas, diversão, a volta ao posto de número 1 no final do ano, recordes e 12 títulos Grand Slams (além de algumas finais). Devo mencionar algum drama também?”, anunciou Djokovic em suas redes sociais.
O tenista sérvio, atualmente classificado como número 1 do mundo, está tendo um início de temporada abaixo do esperado. Até o momento, ele não conquistou nenhum título e não chegou a disputar finais. Sua melhor performance ocorreu na semifinal do Aberto da Austrália, o primeiro Grand Slam do ano, dentre os três torneios em que participou.
Optando por não competir no Masters 1000 de Miami, nos Estados Unidos, atualmente em curso, o atleta escolheu focar em sua preparação para a próxima série de torneios de saibro na Europa.
Com informações de Estadão