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Nesta terça-feira (26), o Itamaraty criticou a ditadura socialista da Venezuela por impedir a inscrição de Corina Yoris, mais uma candidata da oposição do governo de Nicolás Maduro, nas eleições presidenciais venezuelanas.
Em nota, o governo brasileiro diz acompanhar o processo eleitoral da Venezuela “com expectativa e preocupação”. O Itamaraty informou que a decisão de barrar a candidatura da indicado pela Plataforma Unitaria, força política de oposição, “não é compatível com os acordos de Barbados”.
“O impedimento não foi, até o momento, objeto de qualquer explicação oficial”, acrescentou o Itamaraty em nota. “O Brasil reitera seu repúdio a quaisquer tipos de sanção, que, além de ilegais, apenas contribuem para isolar a Venezuela e aumentar o sofrimento do seu povo”
O Itamaraty ressalta que, apesar do caso de Yoris, 11 candidatos ligados a correntes de oposição conseguiram se registrar. Entre eles o atual governador de Zulia, Manuel Rosales, também integrante da Plataforma Unitaria.
O ministério brasileiro informou que vai cooperar, em conjunto com outros membros da comunidade internacional, para as eleições de 28 de julho.
Gazeta Brasil