Na abertura da primeira reunião ministerial de 2024, o ex-presidente Lula chamou Jair Bolsonaro de “covardão”, ao abordar as investigações relacionadas ao alegado plano de golpe de estado no Brasil. Embora não tenha mencionado explicitamente seu adversário político, Lula afirmou que o ex-presidente estava diretamente ligado à suposta conspiração.
Com popularidade em queda, Lula abre reunião ministerial falando mal de Jair Bolsonaro, que chamou de "covardão". https://t.co/fBhsrF0248
— O Antagonista (@o_antagonista) March 18, 2024
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“Ele [Bolsonaro] é um covardão. Ele ficou quase um mês chorando aqui no Palácio da Alvorada e depois foi para os Estados Unidos. Como não deu certo, então eles, agora, estão dizendo que nós estamos ferindo a democracia, que não houve nada de concreto, mas sabemos que houve a tentativa de um golpe nesse país. Quem tinha dúvida, agora a gente tem certeza de que poderíamos voltar aos tempos tenebrosos”, disse Lula.
“O governo anterior nunca se preocupou em governar esse país. Ele nunca se preocupou com a economia. Ele se preocupava em estimular o ódio entre as pessoas e continua fazendo isso do mesmo jeito. A gente agora tem mais clareza do que aconteceu no 8 de janeiro. Temos clareza ao ter depoimento de gente que estava dentro do governo dele”, acrescentou o petista.
Lula convocou uma reunião ministerial com o objetivo de conter a queda na popularidade do presidente petista. A expectativa é que o encontro se estenda ao longo do dia, contando com a presença de todos os membros do primeiro escalão no Palácio do Planalto, buscando encontrar soluções para o cenário atual.
Como destacado no início deste mês, dois levantamentos evidenciam a dificuldade que Lula e sua equipe enfrentam. Pela primeira vez, mais da metade dos brasileiros desaprova o governo Lula, conforme apontado pelo levantamento da Altas Intel. Em um mês, a aprovação do presidente petista caiu 4%. Já na pesquisa da Genial/Quest, Lula perdeu três pontos percentuais, alcançando uma aprovação de 51%, o menor índice desde o início de seu mandato.
Com informações de O Antagonista