Um casal está sendo procurado pela polícia sob suspeita de adquirir vestuário em uma loja localizada em Baraúna para os fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró. As imagens das câmeras de segurança revelam o homem e a mulher comprando bermudas e camisetas, sendo uma delas vermelha, a mesma cor que testemunhas afirmaram ter visto um dos fugitivos usando no último domingo (3).
Polícia tenta encontrar casal suspeito de comprar roupas para fugitivos de Mossoró pic.twitter.com/x0zTxuIjN3
— Diario do Brasil Notícias (@diariobrasil_n) March 7, 2024
Deibson Nascimento e Rogério Mendonça escaparam da penitenciária de segurança máxima em 14 de fevereiro, marcando a primeira fuga registrada no sistema prisional federal desde sua criação em 2006. A busca pela dupla está agora em seu 22º dia, com uma força-tarefa empenhada no caso.
Conforme as investigações, o casal comprou as roupas na manhã de sábado (17) e as entregou no mesmo dia ao mecânico Ronaildo da Silva Fernandes, conhecido como “Galego”, proprietário do sítio em Baraúna onde os fugitivos permaneceram escondidos por quase uma semana. Ronaildo, por sua vez, levou as roupas aos foragidos.
As apurações indicam que, após invadir uma residência na zona rural de Mossoró em 16 de fevereiro, Deibson e Rogério fugiram em direção a Baraúna, onde se esconderam na propriedade de Ronaildo a partir de 17 de fevereiro, o quarto dia de buscas, até 23 de fevereiro.
Em seu depoimento à polícia, Ronaildo afirmou ter sido coagido a levar comida diariamente para os fugitivos sob ameaça. O mecânico foi a quinta pessoa detida na operação em busca dos foragidos.
As autoridades policiais que conduzem as buscas acreditam que a dupla está desarmada, sem apoio e incapaz de se afastar muito. Há suspeitas de que ainda estejam na região de Baraúna, situada a 35 quilômetros de Mossoró.
Conforme as investigações prosseguem, Deibson e Rogério não estariam em posse de aparelhos celulares, e um deles pode estar ferido, mancando, conforme relato de uma testemunha ouvida pela polícia em 29 de fevereiro.
Dentro da área original de 5 km de raio estabelecida para as buscas, foi implementado um cerco ainda mais restrito em 4 de março, agora com apenas 1 km de raio. Essa nova área está situada em uma fazenda de frutas, onde há uma reserva de caatinga preservada e mata fechada.
Com informações de G1