Conforme informações da coluna de Andréia Sadi/GloboNews, o presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, decidiu reduzir os salários do ex-ministro Braga Netto e de Marcelo Câmara, ex-assessor pessoal de Bolsonaro, que fazem parte do partido.
Segundo as informações, Braga Netto recebia aproximadamente R$ 40 mil, enquanto Câmara tinha um pagamento de cerca de R$ 20 mil, todos provenientes do partido. Valdemar interrompeu esses pagamentos após ser proibido de se comunicar com ambos, pois estão sob investigação da Polícia Federal no inquérito sobre o suposto plano de golpe.
Braga Netto desempenha a função de coordenar logística e organização de eventos políticos no PL. Apesar dos elogios constantes de Costa Neto, o nível de envolvimento de Braga Netto no roteiro do suposto golpe, conforme revelado pelas investigações policiais, surpreendeu até mesmo o presidente do partido.
Em depoimento à Polícia Federal, Valdemar Costa Neto foi questionado por cerca de três horas sobre seu conhecimento de pessoas envolvidas no suposto plano de golpe. O advogado de Valdemar, Marcelo Bessa, afirmou ao blog na sexta-feira (23) que nunca foi considerada a possibilidade de seu cliente se recusar a falar e que ele respondeu a uma “série de perguntas”.
No âmbito do PL, a percepção é de que não há retorno para Bolsonaro diante do avanço das investigações. Os aliados do presidente acreditam que, ao término das apurações, ele poderá ser preso, e estão calculando os possíveis impactos desse desfecho no cenário eleitoral, uma vez que Bolsonaro é considerado o principal cabo eleitoral do PL.
Com informções de G1/Andréia Sadi