foto: Brenno Carvalho
Dez investigados ficaram em silêncio, sendo a maioria militares
Em nota, o advogado Marcelo Bessa, disse que “o presidente nacional do Partido Liberal compareceu à Polícia Federal na data de hoje, 22/02/2024, e respondeu todas as perguntas que lhe foram feitas. A defesa não fará qualquer comentário sobre as investigações”.
Outros investigados permanceram em silêncio, como Augusto Heleno (ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional), Mário Fernandes (ex-chefe-substituto da Secretaria-Geral da Presidência da República), Almir Garnier (ex-comandante da Marinha), Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa), Walter Souza Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil e ex-candidato a vice-presidente), Ronald Ferreira de Araújo Junior (oficial do Exército), Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros (major do Exército), Rafael Martins Oliveira (major do Exército) e Amauri Feres Saad (advogado citado na CPI dos atos antidemocráticos como “mentor intelectual” da minuta do golpe encontrada com Anderson Torres).
A informação foi relatada à coluna por fontes ligadas à investigação. No início do mês, Valdemar foi alvo da operação que apura a tentativa de um golpe de Estado realizada, segundo a Polícia Federal, por Bolsonaro e o núcleo duro de seu governo, em especial, ministros da ala militar. Pesa contra ele investidas sobre a legitimidade das urnas.
O presidente do PL, no entanto, acabou preso, há duas semanas, em flagrante, por posse ilegal de arma de fogo, por estar com uma pistola de terceiros com documentos irregulares, e por usurpação de bens da União, já que foi encontrada uma sua casa uma pepita de ouro extraída de um garimpo ilegal. Ele permaneceu detido por duas noites.
O Globo