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Início Justiça

Tesouro dos EUA reage sobre aplicação da Lei Magnitsky a Moraes

Por Junior Melo
10/dez/2025
Em Justiça
Tesouro dos EUA reage sobre aplicação da Lei Magnitsky a Moraes

Alexandre de Moraes - Foto: © Marcelo Camargo/Agência Brasil

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O posicionamento do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos sobre a aplicação da Lei Magnitsky ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes reacendeu o debate sobre direitos humanos, liberdade de expressão e eventuais abusos de autoridade na relação entre Brasil e EUA, afastando rumores de recuo por parte do governo norte-americano e expondo tensões diplomáticas inéditas envolvendo integrantes do Judiciário brasileiro.

Como funciona a Lei Magnitsky?

A Lei Global Magnitsky é um instrumento jurídico dos Estados Unidos para sancionar indivíduos acusados de graves violações de direitos humanos ou corrupção significativa em qualquer parte do mundo, prevendo congelamento de bens, restrição de transações financeiras e impedimentos de entrada no país. Ela é vista por Washington como uma ferramenta de política externa voltada à responsabilização individual, independentemente de cargos ou nacionalidade.

No caso de Alexandre de Moraes, o Departamento do Tesouro informou que a sanção foi emitida conforme a Ordem Executiva 13818, que amplia e operacionaliza a Lei Global Magnitsky, associando a medida a decisões em inquéritos, ordens de remoção de conteúdo e bloqueio de perfis em plataformas digitais sediadas nos EUA que afetariam inclusive cidadãos norte-americanos. A carta enviada nessa segunda-feira (8/12) relaciona ainda a penalidade à revogação do visto do ministro e de seus familiares imediatos pelo Departamento de Estado.

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Como o Tesouro dos EUA justificou as sanções?

Segundo a carta enviada ao congressista Rick McCormick, o Tesouro enquadrou Moraes em um padrão de resposta a autoridades estrangeiras acusadas de limitar garantias fundamentais, citando “prisões preventivas arbitrárias” e “ataques à liberdade de expressão” em contextos politicamente sensíveis. Para o órgão, haveria uso desproporcional de medidas cautelares e interferência indevida no debate público digital, inclusive com efeitos além das fronteiras brasileiras.

As “prisões preventivas arbitrárias” seriam detenções com fragilidade de fundamentação jurídica ou duração excessiva, enquanto os supostos “ataques à liberdade de expressão” envolveriam ordens de remoção de conteúdo, bloqueios de contas e responsabilização criminal de manifestantes e usuários de redes sociais. McCormick destacou que acompanha de perto alegações de censura transnacional contra cidadãos norte-americanos, o que mantém Moraes em evidência nos debates do Congresso dos EUA.

Quais são os efeitos diplomáticos das sanções?

A sanção sob a Lei Magnitsky e a revogação de vistos de integrantes do STF foram interpretadas como recado direto à cúpula do Judiciário brasileiro, inserindo o tribunal no radar da política externa dos EUA e elevando o tema a pauta de conversas de alto nível entre Brasília e Washington. Em julho, ao anunciar a penalidade a Moraes, o governo norte-americano confirmou o cancelamento de vistos de outros sete ministros, preservando apenas André Mendonça, Kassio Nunes Marques e Luiz Fux.

Após reunião entre os presidentes Lula e Donald Trump na Malásia, em outubro, o governo brasileiro intensificou a pressão para revisão das sanções, alegando respeito às decisões do STF e questionando a ingerência externa em atos de um tribunal supremo. O Tesouro, porém, sinalizou que não pretende recuar, indicando que qualquer mudança dependeria de nova avaliação política no Executivo norte-americano ou de alterações concretas na conduta considerada problemática.

Quais possíveis consequências futuras no caso envolvendo Moraes?

Especialistas apontam que a permanência do nome de Alexandre de Moraes sob sanção Magnitsky pode afetar deslocamentos internacionais, relações com instituições financeiras estrangeiras e participação em eventos acadêmicos e jurídicos fora do país, sobretudo em solo norte-americano. Bancos e empresas com forte exposição regulatória aos EUA tendem a adotar posição conservadora, ampliando o impacto prático das medidas mesmo fora da jurisdição direta norte-americana.

Para compreender esse cenário, algumas possíveis consequências e desdobramentos são frequentemente destacados por analistas de política externa e de direitos humanos:

  • Restrição de vistos e maior escrutínio migratório em países aliados dos EUA.
  • Risco de bloqueio ou monitoramento reforçado de ativos e transações em dólar.
  • Constrangimentos diplomáticos em fóruns multilaterais que envolvam magistrados brasileiros.
  • Uso do caso como precedente para aplicação da Magnitsky a outros membros do Judiciário em diferentes países.

Quais os impactos da aplicação da Lei Magnitsky?

Para analistas, o caso ilustra como liberdade de expressão, regulação de plataformas digitais e combate à desinformação passaram a ser observados por governos estrangeiros sob o prisma de direitos humanos e de possíveis abusos judiciais. A forma como o Brasil conduz esses debates internos, sobretudo via decisões do STF, tende a permanecer sob exame em fóruns internacionais e em capitais como Washington, Bruxelas e Genebra.

O episódio reforça também a tendência de uso da Lei Magnitsky contra autoridades de altos cargos em diferentes poderes, não apenas chefes de Executivo ou agentes ligados diretamente a governos locais. Para os EUA, a mensagem é que sanções podem alcançar integrantes do Judiciário sempre que houver entendimento de que sua atuação impacta direitos fundamentais de cidadãos, inclusive norte-americanos, em ambiente físico ou digital.

FAQ sobre Lei Magnitsky

  • O que é a Ordem Executiva 13818? Trata-se de uma ordem presidencial dos EUA que amplia a Lei Global Magnitsky, permitindo sanções contra indivíduos envolvidos em graves violações de direitos humanos ou corrupção significativa em qualquer país.
  • Sanções Magnitsky afetam apenas viagens aos EUA? Não. Além de restrições de visto, as sanções podem incluir congelamento de ativos sob jurisdição norte-americana e proibição de transações com entidades ou bancos que sigam normas de compliance dos EUA.
  • A Lei Magnitsky vale só para autoridades públicas? A norma costuma atingir autoridades, empresários e outros indivíduos que, na avaliação do governo dos EUA, tenham participação relevante em violações de direitos humanos ou corrupção em larga escala.
  • Outros brasileiros já foram alvo da Lei Magnitsky? A lista de sancionados sob a Lei Global Magnitsky inclui pessoas de diversos países; em relação ao Brasil, casos específicos variam ao longo do tempo e dependem de comunicados oficiais do governo norte-americano.
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