As intervenções do projeto Mobilidade Urbana Verde Integrada, conhecido como MUVI, começam a modificar de forma visível a paisagem do Alcântara, em São Gonçalo. No trecho 5, uma nova ponte sobre o Rio Alcântara se destaca como uma das estruturas centrais da obra, com 40 metros de extensão e 14 metros de largura, já com vigas e pré-lajes instaladas e em avanço para a fase de complementação dos elementos estruturais.
Como a nova ponte de Alcântara vai beneficiar a população?
Essa etapa do MUVI no Alcântara integra um corredor viário que pretende reorganizar o trânsito e facilitar os deslocamentos entre diferentes bairros do município. A ponte foi projetada para receber intenso fluxo de veículos, com múltiplas faixas de rolamento, além de prever espaços para pedestres e ciclistas em seu entorno imediato.
O objetivo é oferecer uma alternativa mais segura e contínua de circulação ao longo do eixo que liga Neves a Guaxindiba. A estrutura também contribui para reduzir pontos de estrangulamento que hoje dificultam a mobilidade na região central de São Gonçalo, especialmente em horários de pico. Veja os impactos à população:
| Aspecto | Benefício para a população |
|---|---|
| Mobilidade | Redução de congestionamentos, com quatro faixas de rolamento melhorando o fluxo entre bairros como Trindade e Jardim Catarina. |
| Segurança viária | Estrutura moderna aumenta a segurança para veículos e pedestres. |
| Acesso e interligação | Conecta e integra mais diretamente importantes eixos urbanos da cidade. |
| Ciclovias e pedestres | Prevê ciclovia e passeios, incentivando mobilidade sustentável e segura para não motoristas. |
| Qualidade de vida | Menor tempo de deslocamento → mais tempo livre e menor stress no trânsito. |
Como o trecho 5 do MUVI organiza o trânsito e a infraestrutura local?
No trecho 5, o MUVI no Alcântara incorpora a maior ponte de todo o percurso de 18 quilômetros do corredor viário. Pela estrutura passarão quatro pistas: duas no sentido Guaxindiba e duas no sentido Neves, buscando distribuir melhor o trânsito e diminuir retenções.
Além da ponte sobre o Rio Alcântara, o trecho recebe um extenso muro de contenção, necessário para dar estabilidade às pistas de rolamento. Em paralelo, estão em execução calçadas e ciclovia, que formam um conjunto de acessos para diferentes modos de transporte no bairro.
Quais são os principais objetivos do MUVI em São Gonçalo?
O MUVI é apontado como o maior projeto de mobilidade urbana já implantado em São Gonçalo, com investimento de aproximadamente R$ 287 milhões. O corredor começa em Neves e segue até Guaxindiba, passando por diversos bairros que concentram moradia, comércio e serviços, com pistas preferenciais para ônibus.
Entre as metas do MUVI estão iniciativas que vão além da fluidez viária, envolvendo também segurança, conforto urbano e integração entre diferentes formas de deslocamento. A seguir, alguns dos principais objetivos do projeto:
- Redução do tempo de deslocamento entre bairros estratégicos.
- Reorganização do tráfego com pistas preferenciais para ônibus.
- Ampliação da infraestrutura para pedestres e ciclistas.
- Melhoria da drenagem e diminuição de pontos de alagamento.
- Requalificação urbana com novas calçadas, pavimentação e paisagismo.
Por que o trecho 5 do MUVI é considerado estratégico?
O trecho 5, onde se localiza a ponte sobre o Rio Alcântara, é considerado uma área-chave por ligar regiões de grande circulação de pessoas e veículos. O bairro do Alcântara funciona como um polo comercial importante em São Gonçalo, e qualquer intervenção viária nessa zona tende a repercutir na dinâmica econômica e nos deslocamentos diários.
Segundo informações da Secretaria das Cidades, as frentes de serviço nesse trecho atuam em ritmo acelerado, com foco em liberar gradualmente novas pistas e acessos. A presença de pistas preferenciais para ônibus ao longo do MUVI pode tornar o transporte coletivo mais previsível, em um município historicamente marcado por congestionamentos. Veja os avanços da nova ponte no vídeo divulgado pela Secretaria de Estado das Cidades do Rio de Janeiro:
Quais os próximos passos para o projeto?
Além do trecho 5 no Alcântara, o MUVI avança nos trechos 4 e 6, formando um conjunto contínuo de intervenções entre Neves e Guaxindiba. Em todos eles, repete-se o padrão de implantação de corredores viários, calçadas, ciclovias, drenagem, meios-fios e paisagismo, com atenção especial à redução de alagamentos.
O projeto também reserva espaço para a operação de linhas de ônibus com prioridade de circulação, o que pode levar à reorganização de trajetos e pontos de parada. Em grandes intervenções viárias, é comum ocorrerem alterações temporárias de acesso, impactando o comércio local até a conclusão dos serviços, mas com expectativa de ganhos duradouros em mobilidade e segurança.
FAQ sobre nova ponte de Alcântara
- Quando a nova ponte do Alcântara deve ser concluída e liberada ao tráfego? Ainda não há uma data oficial divulgada, mas espera-se que em 2026 seja entregue. A obra está na fase de complementação estrutural e a liberação deve ocorrer após testes técnicos e finalização dos acessos.
- A construção da ponte vai causar mudanças permanentes no trânsito da região? Sim. Após a conclusão, o tráfego será redistribuído em quatro faixas, com novos acessos e prioridade para corredores do MUVI, alterando rotas e padrões de circulação atuais.