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Na Suíça, pobres vivem em “favelas” com a qualidade de vida superior a de muitas cidades pelo mundo todo

Por Maura Pereira
30/dez/2025
Em Geral
Na Suíça, pobres vivem em “favelas” com a qualidade de vida superior a de muitas cidades pelo mundo todo

Basel, na Suíça inspira arte e história! Reno vibrante e carnaval Fasnacht despertam criatividade e alegria na capital cultural suíça // Créditos: depositphotos.com / Xantana

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Para quem associa a Suíça exclusivamente a riqueza, ordem e alto padrão de vida, a noção de uma “favela” em cidades como Basileia soa quase absurda. Ainda assim, vídeos recentes nas redes sociais chamaram atenção ao rotular determinados bairros como os mais pobres da região. O que essas imagens revelam, porém, está muito distante do conceito de pobreza presente no imaginário brasileiro. Mesmo nas áreas de menor renda, a infraestrutura urbana é completa e a dignidade dos moradores permanece preservada.

Um padrão de vida que desmonta estigmas

Morar em um bairro considerado popular em Basileia não significa viver à margem da cidade. Pelo contrário: os indicadores sociais continuam entre os mais elevados do mundo. Segundo dados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), a Suíça alcança um Índice de Desenvolvimento Humano de 0,967, refletindo acesso universal à saúde, educação de qualidade e altos níveis de segurança, independentemente da localização do imóvel.

Nessas regiões, como Klybeck e áreas próximas às fronteiras, a diferença em relação aos bairros mais ricos não está na ausência de serviços básicos, mas em aspectos como apartamentos menores e maior concentração de moradores. Enquanto zonas mais abastadas tendem a ser tranquilas e quase vazias, os bairros populares se destacam pelo movimento constante, pela presença de crianças nas ruas e por um senso de convivência comunitária pouco comum no estilo de vida suíço tradicional.

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Na Suíça, pobres vivem em “favelas” com a qualidade de vida superior a de muitas cidades pelo mundo todo
Basel oferece Catedral Münster, Marktplatz, Museu Tinguely e ferries no Reno; ideal para cultura, arte e trilhas familiares. // Créditos: depositphotos.com / Xantana

Quem são as pessoas que vivem nessas comunidades?

Os bairros populares de Basileia são definidos, antes de tudo, por uma forte mistura cultural. Grande parte dos moradores é formada por imigrantes vindos da Turquia, de países africanos, da Ásia e da América Latina, que encontram na Suíça oportunidades de trabalho e estabilidade. Essa diversidade se reflete diretamente no cotidiano: ruas mais animadas, comércios especializados, pequenos mercados étnicos, barbearias sempre cheias e um estilo de convivência mais expansivo, contrastando com a discrição típica suíça.

A escolha por essas áreas não se deve apenas aos valores de aluguel relativamente mais baixos, mas também à localização estratégica. Muitos desses bairros ficam próximos às fronteiras com a França e a Alemanha, facilitando o deslocamento para compras em euros. Essa prática permite uma redução significativa no custo de vida, algo essencial para famílias que buscam equilibrar orçamento e qualidade de vida.

Alguns elementos ajudam a compreender o perfil dessas regiões:

  • Urbanismo prático: Edifícios residenciais de linhas simples e funcionais dominam a paisagem, priorizando eficiência em vez de estética histórica.
  • Mobilidade acessível: Ter um carro não é sinal de luxo; veículos estacionados nas ruas fazem parte do cenário cotidiano.
  • Proteção social efetiva: Mesmo com rendimentos mais modestos, salários em torno de 4 mil francos garantem acesso a tecnologia, lazer e consumo básico sem grandes privações.

Descubra a realidade da vida nos bairros mais simples da Suíça, desmistificando a ideia de pobreza extrema no país. O vídeo é do canal Lima Experience, que conta com mais de 37 mil curtidas (e uma base sólida de seguidores), e detalha a arquitetura, o custo de vida e o cotidiano nos bairros de Basel, comparando a renda média e mostrando que, mesmo com um salário mínimo, é possível viver com dignidade:

O clima continental exige adaptação o ano todo

A vida em Basileia é ditada pelas estações bem marcadas, que influenciam desde o trânsito até as atividades de lazer nas margens do Rio Reno. Preparar-se para o inverno rigoroso e aproveitar os dias longos de verão é essencial para a integração na rotina local.

Confira os dados baseados no monitoramento do Climatempo para entender a dinâmica anual:

Período (meses) Temperatura média Clima Atividades recomendadas
Maio a Agosto 12°C a 25°C Seco e ameno Caminhadas nos parques e Exposições Agropecuárias
Setembro a Novembro 20°C a 32°C Quente e úmido Pesca no lago e tereré ao ar livre
Dezembro a Março 22°C a 34°C Muito quente / chuvoso Shoppings e lazer noturno

A habitação social é sinônimo de abandono?

Na Suíça, a resposta é negativa. Conjuntos residenciais destinados a refugiados e trabalhadores de baixa renda seguem padrões elevados de conservação, com limpeza regular, manutenção constante e infraestrutura completa. Não há ocupações irregulares, falta de saneamento ou ausência do Estado; ao contrário, a moradia é amplamente subsidiada e integrada ao planejamento urbano.

O termo “favela”, usado em vídeos virais, funciona mais como provocação do que como retrato da realidade. O que se vê são detalhes pontuais, como pichações ou lixo ocasional, que causam estranhamento em um país extremamente rigoroso com a ordem urbana, mas que seriam irrelevantes diante dos desafios estruturais enfrentados por cidades de países em desenvolvimento.

Na Suíça, pobres vivem em “favelas” com a qualidade de vida superior a de muitas cidades pelo mundo todo
Basel é passeio no Reno, queijos e chocolate! Cidade charmosa mistura velhos becos com arte moderna e vibe mediterrânea acolhedora. // Créditos: depositphotos.com / makasanaphoto

Leia também: Uma cidade no litoral de São Paulo abriga sozinha mais de 100 praias paradisíacas e quase ninguém comenta.

Basileia mostra que desigualdade não é sinônimo de miséria

Optar por morar nesses bairros costuma ser uma escolha estratégica, especialmente para quem está dando os primeiros passos em um dos países com custo de vida mais elevado do mundo. A vivência nessas regiões revela como políticas públicas bem estruturadas conseguem reduzir a pobreza extrema, mesmo em contextos onde há diferenças de renda, garantindo condições básicas de dignidade para todos.

Circular por esses bairros é conhecer uma Suíça menos idealizada e mais diversa, distante dos estereótipos de paisagens alpinas e chocolates. Trata-se de um retrato urbano marcado pela eficiência dos serviços, pela convivência multicultural e por oportunidades reais de integração social.

  • Estereótipo derrubado: As áreas populares contam com saneamento completo, transporte eficiente e altos níveis de segurança.
  • Benefício geográfico: A proximidade com a Alemanha permite reduzir gastos do dia a dia sem abrir mão de morar na Suíça.
  • Vida comunitária ativa: A diversidade cultural cria um ambiente receptivo, especialmente para imigrantes brasileiros em fase de adaptação.
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