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Megaobra inédita no Brasil inicia fase crucial com montagem de tubulação em SC e investimento de R$ 324 milhões

Por Felipe Dantas
26/dez/2025
Em Geral
Megaobra inédita no Brasil inicia fase crucial com montagem de tubulação em SC e investimento de R$ 324 milhões

Obras de dragagem em Itapoá (SC) - Fotos: Divulgação / PSFS

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A montagem da tubulação para a megaobra de alargamento da faixa de areia em Itapoá, no Norte de Santa Catarina, marca uma nova etapa na relação entre infraestrutura portuária e recuperação costeira no Brasil, em um projeto que prevê ampliar em pelo menos 30 metros a praia ao longo de cerca de 10 quilômetros, combinando dragagem e engordamento de areia de forma inédita no país, com reaproveitamento de sedimentos e monitoramento ambiental contínuo.

Como está sendo feita a montagem da tubulação em Itapoá?

A tubulação montada em Itapoá tem cerca de 400 metros de extensão e está sendo posicionada inicialmente na praia Pontal do Norte, entre as ruas 2440 Itaitaba e 2520 Cavatã. Nas próximas semanas, conforme as condições do tempo e do mar, essa estrutura será deslocada para dentro da água, onde passará a atuar em conjunto com a draga responsável por sugar e bombear a areia.

O equipamento utilizado é uma draga do tipo hopper, com cisterna de 18 mil m³, a mesma empregada no alargamento da Praia Central de Balneário Camboriú. O processo envolve a dragagem do canal de acesso aos portos e a transferência do material arenoso para a orla, com logística que inclui movimentação de caminhões, contêineres e embarcações especializadas em terra e no mar.

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Megaobra inédita no Brasil inicia fase crucial com montagem de tubulação em SC e investimento de R$ 324 milhões
Obra de alargamento de praia em Itapoá – Foto: Governo de SC

Por que o alargamento da faixa de areia em Itapoá é considerado inédito?

O caráter inédito da obra em Itapoá está no reaproveitamento da areia retirada da dragagem do canal para o engordamento da praia, reduzindo a necessidade de busca de sedimentos em outras áreas. Serão removidos cerca de 12,5 milhões de metros cúbicos de sedimentos do fundo da Baía da Babitonga, dos quais aproximadamente 6,4 milhões de m³ serão depositados diretamente na orla que enfrenta erosão marítima há anos.

O restante do material será encaminhado para uma área de descarte em alto-mar, conhecida como “bota-fora”, previamente licenciada pelos órgãos ambientais. Entre a região da Figueira e o Balneário Princesa do Mar, a faixa de areia deve ser ampliada com ganho mínimo de 30 metros e trechos que podem ultrapassar 100 metros, ajudando a conter o avanço do mar e a recuperar área útil para banhistas e comerciantes. Veja os benefícios do projeto:

CategoriaBenefícios
Ambiental / Proteção Costeira• Redução da erosão da costa marinha• Maior barreira natural contra ressacas e avanço do mar• Recuperação e estabilização de dunas com vegetação nativa
Turismo e Lazer• Mais espaço de praia para banhistas e atividades recreativas • Praia mais larga melhora a experiência de turistas e moradores • Potencial para atrair mais visitantes na alta temporada
Econômico / Local• Valorização de imóveis próximos à orla • Aumento da demanda por serviços (pousadas, restaurantes, comércio) • Impulso à economia local com mais fluxo de turistas
Infraestrutura / Integração• Reúso de sedimentos de dragagem portuária (inovação no Brasil) • Coordenação com aprofundamento de canais para melhorar acesso a portos • Possível atração de navios maiores devido à infraestrutura portuária integrada
Qualidade de Vida• Ambiente praiano mais seguro e confortável • Ampliação de áreas de convivência pública e esportes ao ar livre

Quais impactos a dragagem pode trazer para portos e turismo?

A dragagem na Baía da Babitonga está orçada em cerca de R$ 324 milhões e tem como principal objetivo permitir a operação de navios de até 366 metros de comprimento nos portos de Itapoá e São Francisco do Sul. Hoje, o limite é de embarcações com 336 metros, o que restringe parte do tráfego de grandes navios porta-contêineres e reduz a competitividade logística de Santa Catarina.

Ao aprofundar o estuário, a região passa a receber embarcações de maior calado, ampliando sua inserção no comércio internacional e fortalecendo cadeias produtivas locais. Ao mesmo tempo, o alargamento da praia modifica a relação de moradores e turistas com a orla, proporcionando mais espaço para lazer, requalificação urbana e reorganização de atividades ligadas ao turismo de verão.

Quais são os principais cuidados ambientais?

Para reduzir impactos, o projeto adota protocolos de monitoramento de fauna, flora e qualidade da água, com limites de turbidez e áreas de exclusão para proteger organismos aquáticos. A coordenação entre porto público, terminal privado e órgãos ambientais define janelas de operação, mitigação de ruídos subaquáticos e acompanhamento da estabilidade do fundo marinho, além de programas de comunicação com comunidades locais.

Entre os cuidados previstos, alguns aspectos se destacam na rotina da obra e no planejamento da dragagem e do engordamento da faixa de areia, orientando ajustes operacionais e ações de mitigação:

  • Monitoramento contínuo da linha de costa, ondas e correntes para ajustar a reposição de sedimentos.
  • Definição de áreas restritas à navegação e ao banho durante etapas críticas de operação.
  • Planos de emergência para incidentes com derramamento de combustível ou falhas de equipamentos.
  • Acompanhamento periódico de manguezais, ilhas e habitats sensíveis da Baía da Babitonga.

Qual a próxima etapa da obra em Itapoá?

Com a tubulação montada e a draga posicionada, a próxima etapa é o bombeamento gradual da areia para a praia, em frentes de trabalho que avançam trecho a trecho ao longo dos cerca de 10 quilômetros previstos. Em paralelo, seguem as operações no canal de acesso aos portos, buscando equilíbrio entre profundidade adequada, segurança da navegação e estabilidade do fundo marinho em diferentes condições de maré e ondas.

Os efeitos mais visíveis para a população devem aparecer nos próximos meses, conforme o engordamento da faixa de areia se consolida e as estruturas temporárias são retiradas. Itapoá passa a integrar um grupo restrito de cidades brasileiras com grandes obras de alargamento costeiro, inserindo o município nos debates sobre gestão integrada da costa, desenvolvimento econômico regional e adaptação a mudanças no regime de ondas, marés e eventos climáticos extremos. Veja imagens do andamento das obras em vídeo publicado pelo @julianoolivaimoveis, via Instagram:

Ver essa foto no Instagram

Um post compartilhado por Imobiliária em Itapoá CRECI-SC 6830-J (@julianoolivaimoveis)

FAQ sobre obra em Itapoá

  • O que é a Baía da Babitonga? A Baía da Babitonga é um estuário localizado no Norte de Santa Catarina, que abriga o Porto de São Francisco do Sul, o acesso ao Porto Itapoá e áreas de manguezal e ilhas, funcionando como corredor de navegação e zona de relevância ambiental.
  • Como a obra pode afetar a vida marinha? A dragagem altera temporariamente o fundo marinho e a turbidez da água, exigindo monitoramento de fauna e flora, definição de áreas de exclusão e adoção de limites de operação para reduzir impactos sobre organismos aquáticos.
  • Quanto tempo costuma durar um alargamento de praia? A durabilidade varia conforme ondas, correntes e novos aportes de sedimentos, mas intervenções desse tipo geralmente demandam acompanhamento técnico e, em alguns casos, reposições de areia ao longo dos anos.
  • Há restrições de acesso durante a montagem da tubulação? Em trechos específicos, podem ocorrer interdições pontuais de faixa de areia, demarcação de áreas de segurança e redirecionamento de banhistas, para permitir a movimentação de máquinas e equipamentos com menor risco.
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