A construção da maior ponte do estado de São Paulo, sobre o Rio Tietê, avança como uma das principais obras de infraestrutura viária em andamento no interior paulista. Localizada na rodovia Dr. Mário Gentil (SP-333), entre os municípios de Novo Horizonte e Pongaí, a estrutura é tratada pelo governo estadual como peça estratégica para a melhoria da mobilidade regional, com previsão oficial de entrega até o fim de 2026, mantendo o cronograma estabelecido pela gestão estadual e pela concessionária responsável.
Por que a maior ponte de São Paulo é considerada estratégica?
O empreendimento se destaca pelo porte e pelo impacto esperado na logística, no escoamento de produção e na segurança dos usuários da rodovia. Com cerca de 60% das obras executadas, a ponte sobre o Rio Tietê já conta com mais de 100 vigas lançadas e aproximadamente 1 mil metros de lajes instaladas, o que demonstra avanço consistente do cronograma.
A nova ponte na SP-333 terá 2.416 metros de extensão e representa um investimento de cerca de R$ 373 milhões. O objetivo é ampliar a capacidade da rodovia Dr. Mário Gentil, reduzindo gargalos entre Novo Horizonte e Pongaí, em uma região de forte circulação de veículos leves e caminhões ligados à atividade agroindustrial.
Como será a nova ponte sobre o Rio Tietê na SP-333?
A estrutura está sendo erguida ao lado da ponte atual, no sentido leste da rodovia, entre os quilômetros 229 e 232, permitindo a manutenção do tráfego na travessia existente durante as obras. A nova ponte terá duas faixas de rolamento e foi projetada para suportar aumento gradual do fluxo de veículos, seguindo padrões atuais de engenharia e segurança viária.
Um dos destaques técnicos é o vão central de 125 metros, que exige soluções estruturais específicas para garantir estabilidade e durabilidade. Esse vão maior também facilita a navegação e reduz interferências no leito do Rio Tietê, contribuindo para a preservação da calha do rio e de seu entorno imediato.
Quais são as principais características da obra?
Do ponto de vista construtivo, a ponte utiliza 208 vigas pré-moldadas, cada uma com 41 metros de comprimento e peso aproximado de 74 toneladas. Essas vigas são produzidas em uma usina instalada no próprio canteiro de obras, o que reduz custos logísticos, riscos de transporte e permite maior controle de qualidade e produtividade.
O uso de elementos pré-moldados, aliado a técnicas de concretagem segmentada e monitoramento estrutural, acelera etapas de montagem e ajuda a manter o avanço físico em torno de 60%. A seguir, alguns pontos se destacam na concepção e execução da maior ponte de São Paulo:
- Padronização construtiva com vigas pré-moldadas produzidas localmente.
- Monitoramento técnico com visitas frequentes de equipes do governo e das concessionárias.
- Vão central de 125 metros, pensado para estabilidade estrutural e melhor navegação.
- Execução em fases, com lançamento progressivo de vigas, instalação de lajes e posterior pavimentação.
Como o complexo viário integrará veículos, pedestres e ciclistas?
Enquanto a nova ponte será dedicada prioritariamente ao tráfego de veículos, a estrutura já existente passará por revitalização. A ponte atual será adaptada para pedestres e ciclistas, com nova iluminação, melhorias de segurança e criação de um corredor separado para transporte não motorizado entre as margens do Rio Tietê.
Essa reconfiguração do complexo viário amplia as opções de deslocamento entre Novo Horizonte e Pongaí, reforçando a integração urbana e regional. A separação de fluxos motorizados e não motorizados tende a reduzir conflitos, acidentes e a tornar a travessia mais confortável para usuários de bicicletas e pedestres. Veja os avanços recentes da ponte:
Quais impactos e prazos são esperados com a conclusão da obra?
A expectativa é que a nova ponte modifique de forma significativa a dinâmica de circulação entre Novo Horizonte e Pongaí, com redução de congestionamentos em horários de pico e maior previsibilidade de tempo de viagem. Isso é relevante para o transporte de cargas agrícolas, insumos industriais e serviços que dependem da SP-333 como corredor de distribuição.
Com aproximadamente 60% de avanço físico, a obra segue alinhada ao prazo de entrega até o fim de 2026, quando devem ser concluídas as etapas de pavimentação, defensas, sistemas elétricos, drenagem, testes de carga e ajustes finais, em paralelo à revitalização da ponte antiga para pedestres e ciclistas. Veja os impactos da obra na mobilidade da região:
| Aspecto | Antes da nova ponte | Depois da nova ponte |
|---|---|---|
| Fluxo de veículos | • Gargalos frequentes nos horários de pico• Tráfego concentrado em poucas travessias | • Distribuição mais equilibrada do tráfego• Menor sobrecarga em pontes existentes |
| Tempo de deslocamento | • Viagens mais longas e imprevisíveis• Atrasos constantes | • Redução do tempo médio de viagem• Maior previsibilidade nos trajetos |
| Congestionamentos | • Filas extensas e recorrentes• Lentidão prolongada | • Diminuição dos pontos críticos de congestionamento• Trânsito mais fluido |
| Integração viária | • Conexões limitadas entre margens do rio• Desvios frequentes | • Melhoria na ligação entre bairros e regiões• Rotas alternativas mais eficientes |
| Transporte coletivo e logística | • Ônibus e caminhões presos no tráfego• Baixa eficiência operacional | • Ganho de velocidade para ônibus• Melhor circulação de cargas |
| Qualidade de vida | • Estresse elevado no deslocamento diário• Maior emissão de poluentes | • Menor tempo no trânsito• Redução de emissões e ruído |
FAQ sobre a ponte sobre o Rio Tietê
- Quando a maior ponte do estado de São Paulo deve ser inaugurada? A previsão é que a nova ponte sobre o Rio Tietê, na SP-333, seja entregue até o fim de 2026, após a conclusão das etapas estruturais, de pavimentação e de testes.
- Qual é o comprimento total da maior ponte de São Paulo? A ponte terá 2.416 metros de extensão, tornando-se a maior estrutura desse tipo em operação no estado quando estiver concluída.
- Qual será o uso da ponte antiga sobre o Rio Tietê? A estrutura atual será revitalizada e adaptada para circulação de pedestres e ciclistas, recebendo nova iluminação e adequações de segurança.
- Quanto está sendo investido na construção da nova ponte? O investimento estimado é de cerca de R$ 373 milhões, incluindo a construção da nova ponte e as intervenções previstas no complexo viário da região.