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Início Geral

Empresa histórica da indústria de carros quebra após 168 anos no mercado

Por Guilherme Silva
02/dez/2025
Em Geral
marca tradicional do setor automotivo declara falência depois de mais de um século

Marca tradicional do setor automotivo declara falência depois de mais de um século

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A indústria automotiva global sofreu um abalo sísmico com a confirmação de que a Kiekert AG, líder mundial em sistemas de travamento, entrou com pedido de insolvência. Com 168 anos de tradição, a empresa alemã é responsável pela fabricação de um terço das travas de portas de veículos em todo o planeta.

Por que uma empresa líder de mercado entrou em colapso?

As dificuldades financeiras da Kiekert AG não surgiram repentinamente, mas foram agravadas pela gestão de seus proprietários chineses, o grupo Lingyun. Segundo o CEO Jérôme Debreu, a falência resulta diretamente da incapacidade dos acionistas em honrar obrigações financeiras e aportar os recursos necessários para a operação.

O tribunal de Wuppertal, na Alemanha, oficializou a medida, expondo um déficit de centenas de milhões de euros. A falta de liquidez tornou insustentável a manutenção das atividades sem uma intervenção judicial imediata para reestruturação.

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Kiekert AG – Imagem: Reprodução
Kiekert AG – Imagem: Divulgação/Reprodução

O peso das sanções geopolíticas e tarifas comerciais

O cenário macroeconômico desempenhou um papel crucial na derrocada da companhia, com as sanções dos Estados Unidos afetando severamente o grupo proprietário chinês. Essas restrições limitaram o acesso a mercados vitais e fontes de financiamento bancário, estrangulando o fluxo de caixa da empresa.

Além disso, a política tarifária da administração de Donald Trump sobre autopeças importadas gerou um efeito cascata devastador. Grandes clientes norte-americanos retiraram encomendas volumosas, desestabilizando ainda mais a receita da fabricante alemã.

Para compreender a complexidade da crise, observe os fatores determinantes listados abaixo:

  • Conflito acionário: Falha do grupo Lingyun em fornecer capital de giro essencial.
  • Pressão externa: Sanções comerciais e tarifas de importação reduziram a competitividade.
  • Crise de crédito: Rebaixamento por agências de risco dificultou novos empréstimos.
  • Impacto localizado: A insolvência afeta a matriz alemã, poupando subsidiárias internacionais por enquanto.

Qual será o impacto imediato para funcionários e montadoras?

A decisão judicial atinge diretamente os 700 colaboradores baseados na Alemanha, embora o grupo empregue 4.500 pessoas globalmente. Para proteger a força de trabalho, os salários serão mantidos temporariamente através de uma garantia estatal de falências, assegurando a continuidade da produção a curto prazo.

As montadoras que dependem da tecnologia da Kiekert monitoram a situação com cautela, temendo interrupções na cadeia de suprimentos. A propriedade intelectual e as inovações da empresa continuam sendo ativos valiosos que podem atrair novos investidores ou compradores.

Empresa alemã declara falência pós 168 anos – Imagem: Divulgação/Reprodução

O futuro da Kiekert e as lições para o setor

A crise da centenária empresa serve como um alerta severo sobre a vulnerabilidade das cadeias de suprimentos globais frente a disputas geopolíticas. A dependência de um único perfil de investidor e a exposição a guerras comerciais mostram a necessidade urgente de diversificação estratégica.

Empresas do setor automotivo devem agora reavaliar seus riscos e planejar contingências para evitar destinos semelhantes. Acompanhe as próximas atualizações do mercado para entender como essa reestruturação afetará a produção de novos veículos.

Leia também: Chevrolet traz de volta sedã clássico dos anos 2000 com consumo de até 18 km/l

Pontos fundamentais sobre a insolvência da gigante alemã

  • Origem financeira: A falta de aporte do grupo chinês Lingyun e dívidas acumuladas causaram o colapso.
  • Fator geopolítico: Sanções dos EUA e tarifas comerciais aceleraram a perda de liquidez e contratos.
  • Continuidade operacional: A produção segue ativa na Alemanha sob proteção estatal, buscando novos investidores.
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