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Trinta pastores são presos e repressão contra igrejas cristãs aumenta

Por Felipe Dantas
14/out/2025
Em Geral
Trinta pastores são presos e repressão contra igrejas cristãs aumenta

Cristo - Créditos: depositphotos.com / chetroni

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Em um cenário de crescente vigilância e controle religioso na China, as autoridades intensificaram suas ações contra igrejas cristãs não registradas, focando principalmente na Igreja Zion. Pelo menos 30 pastores e líderes dessa congregação, que é uma das maiores do país, foram detidos em uma operação nacional iniciada na quinta-feira (9/10). As prisões ocorreram em várias províncias, incluindo Pequim, Guangxi, Zhejiang e Shandong, marcando a mais significativa repressão contra igrejas independentes desde 2018.

O pastor Ezra Jin Mingri, fundador da Zion Church, foi preso em sua residência em Beihai, no sul da China. Acusado de “uso ilegal de redes de informação”, ele enfrenta uma possível pena de até sete anos de prisão. Essa acusação e a detenção de vários líderes religiosos emergem em meio a preocupações com uma nova onda de perseguição religiosa relatada pelo porta-voz Sean Long, exilado nos Estados Unidos. Long apontou que cerca de 150 fiéis foram interrogados nos últimos dias, com pelo menos 20 líderes ainda detidos.

Por que a repressão às igrejas cristãs aumentou na China?

Trinta pastores são presos e repressão contra igrejas cristãs aumenta
Pastor – Créditos: depositphotos.com / VitalikRadko

A operação coordenada nacionalmente, como descrito pela revista Bitter Winter, envolveu mandados emitidos antecipadamente e prisões simultâneas, além de confisco de equipamentos eletrônicos das igrejas. Essa repressão é vista como uma tentativa de desmantelar a estrutura digital essencial para os cultos e encontros da Igreja Zion, especialmente em tempos de restrições físicas. Fundada em 2007, a igreja cresceu rapidamente, contando atualmente com cerca de 5 mil fiéis em 40 cidades chinesas, em parte devido aos cultos virtuais durante a pandemia.

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O caso da Igreja Zion levanta sérias questões sobre a liberdade religiosa na China. Embora a Constituição chinesa teoricamente garanta essa liberdade, a prática apresenta uma realidade diferente. De acordo com Grace Jin Drexel, filha do pastor Mingri, há preocupações profundas com a saúde de seu pai, especialmente devido à falta de acesso a advogados e medicação necessária para sua condição de diabetes. A situação reflete um padrão de violações dos direitos religiosos, onde o próprio governo reforça sua autoridade diante de grupos que se recusam a se submeter ao Movimento Patriótico das Três Autonomias (TSPM).

  • Controle ideológico: O governo chinês busca assegurar que todas as atividades religiosas sigam a ideologia do Partido Comunista, evitando qualquer forma de dissidência ou influência que possa minar o poder do Estado.
  • Limitação de organizações não registradas: Igrejas e grupos religiosos não registrados oficialmente enfrentam fechamento ou perseguição, pois o governo quer centralizar o controle religioso em associações autorizadas.
  • Prevenção de influência estrangeira: Há preocupação com o impacto de organizações religiosas internacionais que poderiam exercer influência política ou cultural dentro do país.
  • Restrição à liberdade de reunião: Cultos e eventos religiosos em locais privados ou não oficiais são alvo de fiscalização rigorosa, incluindo prisões e multas.
  • Promoção da “sinicização” da religião: O governo promove a adaptação das práticas religiosas aos valores chineses e à lealdade ao Partido, reprimindo manifestações consideradas “não conformes”.
  • Censura e monitoramento: Livros, publicações, mídias e atividades online ligadas a igrejas cristãs estão sob vigilância constante, dificultando a difusão de ensinamentos ou mensagens que não estejam alinhadas ao governo.

Quais foram as reações internacionais?

A resposta internacional às ações do governo chinês foi contundente. O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, condenou as prisões, destacando a hostilidade do Partido Comunista Chinês contra cristãos que rejeitam a interferência estatal em sua fé. A exigência pela libertação imediata dos líderes religiosos detidos reforça um apelo global por respeito aos direitos humanos básicos. A questão é se as condenações internacionais terão algum impacto significativo na estratégia de controle implementada por Pequim.

Atualmente, o governo chinês reconhece oficialmente cerca de 44 milhões de cristãos que frequentam igrejas sob controle do Estado. Entretanto, a existência de um número estimado de 60 milhões de cristãos em igrejas domésticas reflete um desafio considerável ao regime de Xi Jinping, que busca minar a influência de grupos religiosos não alinhados com sua ideologia de controle.

Qual o futuro das igrejas cristãs na China?

As igrejas não registradas, como a Zion, continuam a crescer apesar das tentativas de repressão. Essas congregações oferecem um senso de comunidade e fé que desafia as imposições do Estado. Os líderes e membros dessas igrejas frequentemente enfrentam interrogatórios, censura e intimidações, mas a resiliência deles aponta para uma complexa tapeçaria de resistência religiosa na China. Resta ver como esse movimento se desenvolverá em meio a uma vigilância acrescida e quais medidas futuras o governo chinês poderá implementar em resposta.

  • Maior controle estatal: É provável que o governo continue a reforçar a regulamentação das igrejas, exigindo registros e restrições sobre atividades religiosas não oficiais.
  • Crescimento das comunidades subterrâneas: Igrejas não registradas podem se organizar de forma clandestina, aumentando o número de cultos domésticos ou grupos discretos.
  • Digitalização e transmissão online: Alguns fiéis podem recorrer a plataformas digitais para participar de cultos e manter a fé, embora o governo também tente controlar o acesso online.
  • Adaptação cultural e prática: Igrejas podem buscar maneiras de se alinhar parcialmente às exigências do Estado para continuar operando sem confrontos diretos.
  • Impacto social e familiar: A pressão sobre fiéis pode gerar mudanças na forma como as comunidades se apoiam, incluindo redes de solidariedade e educação religiosa privada.
  • Possível diálogo internacional: Organizações cristãs fora da China podem tentar influenciar políticas religiosas por meio de diplomacia ou cooperação cultural, embora com limitações significativas.
Trinta pastores são presos e repressão contra igrejas cristãs aumenta
China – Créditos: depositphotos.com / jackmalipan

FAQ sobre repressão contra igrejas na China

  • Por que a Igreja Zion se recusa a se registrar com o TSPM? A Igreja Zion argumenta que o registro com o TSPM comprometeria sua independência e a liberdade de culto, colocando-o sob supervisão direta do Partido Comunista.
  • Qual é o impacto das prisões na comunidade cristã chinês? As prisões implantaram medo e insegurança, mas também fortaleceram a determinação para manter a fé, mesmo sob pressão.
  • Como a comunidade internacional pode apoiar as igrejas chinesas? O apoio pode vir através de pressão diplomática contínua e ampliação da conscientização global sobre as violações dos direitos humanos na China.
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